terça-feira, 27 de setembro de 2011

Até onde vai a estupidez humana?


Sexta-feira à tarde, dia 23/09/2011, aproximadamente as 17 horas, eu não apenas presenciei e sim vivenciei uma situação que, por pouco não provocou um acidente que, no meu caso, de moto, poderia ter conseqüência desastrosa ou até mesmo, fatal!
Tudo provocado pela falta de educação do motorista do carro placas DQY 4061, que na Avenida Bandeirantes acesso à Rua D. Pedro, enquanto aguardávamos a abertura do sinal, avançou com o carro até encostar a roda dianteira no meu pé que, caso eu não houvesse retirado rapidamente teria parado o carro sobre meu o pé, ainda assim a roda do carro encostou-se à minha perna!
Se eu tivesse firmeza no controle da moto teria sofrido uma queda! Por que tanta estupidez e grosseria?
Como este motorista Rondonópolis tem muitos, que avançam o sinal, que desrespeitam o pedestre, que dirigem conversando ao celular, andam acima da velocidade, ingerem bebidas alcoólicas, colocando a vida das pessoas em risco!
E isto, caros leitores, aconteceu durante as programações da Semana do Trânsito!

Joaninha, Penta-campeão de Free-Style esteve em Rondonópolis

Quem esteve em Rondonópolis, durante a programação da Semana do Trânsito, fazendo o "show" foi o Penta-campeão de  Free-Style Joaninha, orgulho do Mato Grosso e do Brasil todo e sua equipe deixando o público encantado com as manobras radicais!


um belíssimo espetáculo!

o giro da moto no ar...


o publico acompanha cada manobra com atenção
quatro motos no ar!

A apresentação, aberta ao publico, aconteceu no Estádio Luthero Lopes, em Rondonópolis-MT.



PROJETO PRATA DA CASA


O Projeto PRATA DA CASA, desenvolvido pelo professor Mauro Sérgio da Silva, nosso amigo Gabu, reúne no Residencial Marechal Rondon, um grupo de pessoas para caminhadas e exercícios físicos.
Trata-se de um projeto da Secretaria de Esporte, Cultura e lazer.
Este é animado grupo do Residencial Marechal Rondon.
A ginástica começa cedo, com o alongamento...


O grupo reúne-se todas as terças-feiras, as 07h00min e está aberto a todas as pessoas que queiram participar.
Caminhada e ginástica são garantia de vida saudável! 


Participe! Vista uma roupa confortável, um tênis e venha! Todas as Terças-feiras no Centro Comunitário do Residencial Marechal Rondon, as 07h00min.




Indignação continua


Leia este artigo de orlando sabka:
Indignação continua
Certas coisas acontecem e nós, pobres mortais pagadores de impostos, não conseguimos entender, ou o entendimento fugiu de nosso alcance, de modo que queremos cada coisa em seu devido lugar, sem que aja favorecidos ou não, pelos menos pensamos assim, pois fomos educados respeitando limites, em que respeito, palavra, honra, decência são raízes inalienáveis. O respeito às pessoas sempre foi fundamental, mas nos dias atuais não é bem assim. Comunidades são ignoradas, como também suas necessidades básicas (alimentação, saúde, segurança, educação, moradia, dentre outras).
Um exemplo a citar, com imensa indignação, o não atendimento, por parte do poder público, a quase duas décadas, dos inúmeros reclames e solicitações para implantação de redutores de velocidade junto à rodovia MT 270, trecho entre o Bairro Colina Verde e Jardim Atlântico. Optaram pelo menor esforço paliativo, trancar com blocos de concreto o meio da rodovia, de modo a não permitir o acesso à mesma pela Av. D. Pedro, saída natural para diversos bairros, obrigando os motoristas a uma enorme volta pelo Jardim Mato Grosso e Coopalis, como também quem trafega pela Av. Rio Branco é obrigado a rodar até a Rua Fernando Correa da Costa ou seguir pelo Jardim Mato Grosso e pela Coopalis, afunilando e congestionando ainda mais o trânsito defronte ao Macro Supermercado, numa clara demonstração de desconhecimento dos reais problemas daquela região. Podemos entender também como omissão para com nossa gente, pois ao invés de sanar problemas, criam outros ainda maiores. No entanto, o poder público atendeu de imediato a construção de redutores de velocidade e lombadas na Rua Fernando Correa da Costa, defronte ao Hipermercado que está sendo construído. Nada contra essas obras, pelo contrário, aplaudimos, são bem vindas, mas fica a pergunta: por que não atendem aos nossos apelos? O hipermercado é um comércio particular, nós somos diversas comunidades com centenas de famílias, por que esse descaso para conosco?
A cada dia que passa se observam absurdos por toda parte. O trânsito virou luta campal, onde alguns se apregoam que tudo podem, para desespero de muito e as mortes vão acontecendo. Os assaltos às residências, aos estabelecimentos comerciais e bancários e aos transeuntes são uma constante, seja à luz do dia ou à noite, não fazendo a menor diferença para os meliantes, face às facilidades encontradas, seja nas leis vigentes (muitas delas ultrapassadas à realidade presente), na falta de um aparato policial intensivo e ostensivo e, principalmente, na omissão do Estado. O que dizer dos constantes assassinatos em nossa cidade?
Corrupção e roubalheira se alastram pelo país de modo assustador, tendo com combustível a impunidade. Quem deveria dar bom exemplo se omite, encontra campo fértil em nossa Casa maior de Leis, num verdadeiro balcão de negociatas, muitas vezes sob os auspícios do executivo e sob o manto protetor do Judiciário. O mesmo acontece com empresários de peso e funcionários dos altos escalões. Sentenças são compradas na maior cara de pau. Ninguém é preso e condenado, muito menos se devolve o dinheiro adquirido ilicitamente e os escândalos pipocam todos os dias, num festival de roubalheira interminável. Temos a obrigação de combater terminantemente a corrupção, sob pena de nossa frágil democracia se esfacelar por inteiro, de modo que os três poderes da República voltem a ser o baluarte dessa nação e não essa vergonha nacional.
Como educar nossos filhos ante toda essa podridão? Transmitir valores morais e éticos em casa ou na escola se olharmos para os lados e vemos exatamente o contrário? Os noticiários televisivos e imprensa escrita e falada nos apresentam, diariamente, uma enxurrada de denúncias das mais diversas de desvios de verbas, até da merenda escolar, numa escalada jamais vista em nosso país e a vida continua como se nada estivesse acontecido, que nos leva a pensar que a roubalheira praticada pelos intocáveis do colarinho branco foi institucionalizada de modo permanente. A isso tudo nossos jovens observam e muitas vezes questionam se no Brasil compensa ser honesto. Estamos no fundo do poço da moralidade, ética, aplicação das leis e assim por diante. Até quando?
A inversão de valores é tal que não nos abalamos mais. Nas escolas os professores são reféns dos alunos. O uso de drogas se disseminou pelo país. Nos presídios quem manda é o preso, inclusive arquiteta assaltos e assassinatos, tudo numa boa, sem maiores interferências. O STF determinou que casamento de homem com homem e mulher com mulher constitui família, em total desencontro do que consta em nossa Constituição Federal e nas leis de Deus. E o STJ anula provas apresentadas pela PF, em flagrante proteção aos envolvidos em crimes do “colarinho branco”. Respeito, gentileza, hombridade, honra, decência, palavra empenhada, etc. há muito que caiu de moda, ao passo que mentir e zombar, ameaçar, deturpar e desrespeitar, furtar e roubar é uma constante de uma lista interminável, sendo a tônica no dia a dia no Brasil, paraíso de ladrões engravatados e criminosos internacionais, em decisões judiciais de fazer ruborizar as pessoas de bem desse país, em total desacordo com a nossa carta maior de Leis. São pessoas que deveriam zelar por nossas leis e fazer bom uso delas, no entanto zomba das mesmas, se achando superior a tudo e a todos, de acordo com a conveniência. Isso é triste e lamentável e mais triste ainda é que permanecemos de braços cruzados sem tomar nenhuma atitude.
Nossos gestores, com algumas exeções, nas três esferas (municipal, estadual e federal) deixam a desejar, devem comprometimento com a coisa pública, a zelar pelas leis e sua aplicação na horizontal. Que nossa gente possa ter tratamento digno na saúde e na educação. Segurança em seus lares e no trabalho. Salário e aposentadoria que venha a cobrir suas necessidades. Rodovias seguras e que o ir e vir seja garantido para todos.
                                                                              ORLANDO SABKA
                                                                                              RG 135.757/SSP/MS
                                                                                              E-mail: osabka@terra.com.br
                                                                                                              Rondonópolis/MT, setembro de 2011.

sábado, 10 de setembro de 2011

Beber e dirigir não é direito de ninguém


Este artigo do Jairo é importantíssimo e deve ser republicado! Vale para todos, sem distinção, pois o que se percebe por ai, especialmente nos finais de semana, bares superlotados e muitos carros e motos...

Beber e dirigir não é direito de ninguém

Jairo Bouer

Dois graves acidentes de carro que tiraram a vida de jovens em São Paulo, recentemente, chamam a atenção para um fenômeno cada vez mais recorrente em nosso país. As mortes no trânsito, na contramão de outras causas de morte violenta, caem a uma velocidade muito lenta, mesmo depois da lei seca. E é claro que o álcool é o grande vilão da maior parte dessas fatalidades.

Um carro que voava a quase 150 km/h em uma das ruas mais movimentadas do Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, tirou a vida de uma jovem advogada. Em outro caso, um carro blindado, também em velocidade que excedia o limite de 30km/h de uma pequena rua na Vila Madalena, atropelou um jovem de 24 anos, que voltava a pé para casa.

Em comum, esses acidentes revelam uma faceta de outros do mesmo gênero, que se repetem à exaustão nos finais de semana de pequenas e grandes cidades do Brasil. As pessoas bebem, têm seus reflexos prejudicados, assumem comportamentos de risco ao volante e perdem o controle sobre seus carros, que se transformam em armas mortais.
É triste ver que, mesmo com a lei seca, a bagunça segue solta. Rachas, excesso de velocidade, desrespeito ao pedestre, arrogância, enfrentamento das autoridades, mentiras sobre o que se fez ou como se conduzia, tudo virou rotina. As pessoas se consideram acima da lei, criando a concepção de que 'tenho meu carro, posso usá-lo como eu quiser'.

Errado! Em sociedade, os direitos individuais esbarram nos direitos dos outros. Se, por ter bebido, eu posso colocar outras pessoas em risco, eu tenho que abrir mão do meu direito de conduzir. Parece óbvio, mas não é assim que acontece!

Enquanto essa consciência não for automática e a cultura do cuidado não prevalecer, as leis têm de ser aplicadas de forma exemplar. Talvez o exemplo sirva de freio, enquanto a maturidade não chega. Blitz, lei dura e punições cabíveis devem prevalecer, doa a quem doer. E essa dor não vai ser maior do que a dor de quem perde filhos ou amigos pela imprudência alheia!

jbouer@uol.com.br
Folha de São Paulo – 08-08-2011 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: “Porque a tolerância que nunca replica, que não qu...

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: “Porque a tolerância que nunca replica, que não qu...: Saúde pública “ Porque a tolerância que nunca replica, que não questiona nada não é tolerância: é imbecilidade”. (anônimo) ...

“Porque a tolerância que nunca replica, que não questiona nada não é tolerância: é imbecilidade”



Saúde pública

Porque a tolerância que nunca replica, que não questiona nada não é tolerância: é imbecilidade”.
(anônimo)
      
       São os chamados ‘espertinhos’ ou ‘espertalhões’, que fecham os olhos para o errado, desde que se dêem bem!
       Encontramos estas figuras em nosso dia a dia, nos mais diferentes lugares, mas especialmente no serviço público existe este tipo de pessoas que usam a esperteza como ‘moeda de negociação’, são tolerantes (e coniventes) com tudo!
       E somos nós que ‘pagamos o pato’! Somos nós que pagamos a conta!
A cada dia surgem novas denúncias sobre fraudes nas licitações, da merenda escolar, da construção de salas de aula, na saúde pública, onde certos médicos apenas assinam a freqüência e recebem, sem nunca atender a população, que morre à espera de atendimento!
       Por que as pessoas se calam? Por que não questionam? Tenho para citar como exemplo a próxima epidemia de DENGUE, que lamentavelmente, irá ocorrer:
Novamente veremos Pronto Atendimento superlotado, mães com o filho (ou filhos) nos braços, o medo no olhar diante da DENGUE...
A ingerência e a incompetência que transformam a DENGUE em fatalidade... Todos os anos mães choram a morte de seus filhos e filhos choram a morte de um pai ou uma mãe...
E a dengue não é uma fatalidade e sim ingerência, falta de fazer o correto, eliminar o vetor, não apenas espantá-lo temporariamente... Insisto em dizer que veneno para baratas não mata o mosquito!
       A falta de médicos, de atendimento adequado, caos nos hospitais, tudo isto continuará se repetindo, ano após ano!
       Sempre haverá um ‘entendido’ explicando que a culpa é da população ou de ‘um novo vírus circulante’...
       Certos coordenadores justificam a incompetência citando ‘novos vírus’ e isto não é verdade!
       Atualmente nossa região está passando por uma pausa e, ainda assim, foram notificadas duas centenas de casos da patologia!
Não se trata de uma ‘previsão aleatória’ e sim uma pesquisa, 2013/2014 se aproxima e esta aproximação trará outra terrível epidemia! Talvez, em função da copa do mundo e dos jogos em Cuiabá e sem ter como ‘esconder a Dengue embaixo do tapete’ o coordenador decida finalmente fazer o que deve ser feito!
A grande epidemia ocorrerá (posso afirmar- analisando que NADA foi feito para conter) em 2013/2014.
Entretanto ainda no final de 2011 novos casos irão surgir! E 2012? Novamente um grande número sofrerá a infecção pelo vírus da Dengue e veremos novamente certos coordenadores “justificando o injustificável”...
Até quando a população irá se curvar a isto? Tolerância tem limites. Imbecilidade também!
Está passando da hora de dar um basta nisto tudo!

sábado, 3 de setembro de 2011

Nossas fronteiras e as drogas II/II



 * ORLANDO SABKA
O imediatismo, consumo exagerado e satisfação pessoal são o “barato” do momento. Os jovens vendo e vivenciado uma sociedade que perdeu valores humanos e que passou a super valorizar o dinheiro e o poder aquisitivo, buscam nos prazeres (bebidas, drogas e sexo) fuga para se libertar dessa sociedade atual que sufoca com seus valores cada vez mais duvidosos e nocivos.  Valoriza-se o “Ter” e deixa-se de lado o “Ser”. Na verdade criamos fracassos familiares, sociais e comunitários. Impera o desamor. Lares desfeitos, famílias desamparadas, muitas jogadas nas ruas, para debaixo de pontes e viadutos. Muitas pessoas não dão a mínima para esses fatos e seguem sua vida como se nada estivesse acontecendo ao seu redor. Calor humano, nenhum. Fraternidade, então, nem pensar. São pessoas insensíveis, cujas mentes estão embrutecidas pelo consumo imediatista,  poder aquisitivo e acúmulo de bens materiais.

As propagandas televisivas são, em geral, bastante nocivas aos jovens e adolescentes, basta observarmos a publicidade sobre bebidas alcoólicas, por exemplo. Belas garotas (atrizes, cantoras, modelos, etc.) se associam ao bem-estar e extrema felicidade, que tudo é maravilhoso e que nos transporta ao êxtase. Programas que massificam o senso crítico, de modo a banalizar a razão, de jogar no lixo eternas verdades e isso tudo na busca incessante de cada vez mais acúmulo de riquezas. Banaliza-se a existência e vive-se a futilidade.

O exagero na publicidade é extremamente nocivo às crianças e adolescentes, cuja mente em formação, lhes molda desde a tenra idade o consumismo às 24 horas do dia. O viver passa a ser consumir. Nessas programações não existe nobreza e muito menos formação de caráter. Apenas, consumir, consumir e consumir. Ética, então, nem pensar. Não seria talvez um bom momento para que a programação televisiva contribuísse com bases éticas e morais para que nossas crianças, jovens e adolescentes possam ser devidamente informadas sobre os perigos dessas falsas promessas sobre as drogas, sejam elas lícitas e ilícitas? Ou o lucro é mais importante, a ponto de continuar com o rolo compressor, insensíveis como sempre, onde o financeiro sempre fala mais alto?

A sociedade como um todo, deveria mudar sua posição carcomida e buscar novos caminhos, corrigindo suas estruturas, de modo a sanar os meios que conduzem  ao vício que da sustentação ao tráfico de drogas. Se quisermos uma sociedade dos sonhos, soberana e livre, de oportunidades sadias, devemos por mãos à obra de imediato, pois a cada dia que passa mais difícil se torna.

Os desafios são gigantescos, a começar pela corrupção política, baixa qualidade da educação, desigualdades sociais, programação televisiva (pobreza moral e cultural, materialismo e consumismo). Falta-nos conscientização e atitude, mas haveremos de ter, pois são a única saída para todos nós, crianças, jovens, adolescentes e idosos.

                                                           ORLANDO SABKA

Nossas fronteiras e as drogas I/II


           Orlando Sabka
O Brasil tem em torno de 16.884 km de fronteiras com países da  América do Sul e 7.367 km de fronteira marítima, cuja fiscalização é quase que inexistente, de uma precariedade impar, tida como uma das menos guarnecidas do planeta. Postos de controle e  fiscalização da Polícia Federal são apenas 22.

Temos fronteiras com nove países da América do Sul: Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia,  Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, mais a Guiana Francesa (departamento ultramarino da França).

Nossas fronteiras, na região amazônica, com veremos abaixo, são principalmente através de rios e canais, em meio à maior floresta do mundo, de modo que fiscalizar se torna praticamente missão impossível.

Colômbia  -  com 1.644 km de fronteira (809 km por rios e canais, 223 km por divisor de águas e 612 km por linhas convencionais/secas). Marcos divisórios existentes 128.
Peru  -  com 2.995 km de fronteira (2.003 km de rios e canais, 708 km por divisor de águas e 284 km por linhas convencionais/secas. Marcos divisórios existentes 86.
Bolívia  -  com 3.423 km de fronteira (2.609 km por rios e canais, 63 km por lagoas e 751 km por linhas convencionais/secas).  Marcos divisórios existentes 438.
Paraguai  -  com 1.365 km de fronteira (928 km por rios e 437 km por divisor de águas. Marcos divisórios existentes 910.
Guiana Francesa  -  com 730 km de fronteira. Marcos divisórios existentes 10.
Suriname  -  com 593 km de fronteira. Marcos divisórios existentes 60.
Guiana  -    com 1.606 km de fronteira. Marcos divisórios existentes 134.
Venezuela  -  com  2.199 km de fronteira. Marcos divisórios existentes 2.682.
Argentina  -  com 1.261 km de fronteira. Marcos divisórios existentes 310.
Uruguai  -  com 1.68 km de fronteira. Marcos divisórios existentes 1.174.

A Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína, com mais de 68 mil hectares de cultivo de coca. O Peru é o segundo maior produtor mundial de cocaína, com 62 mil hectares, cujo plantio se encontra em ascensão. A Bolívia é o terceiro maior produtor de cocaína, com 31 mil hectares de plantio de coca. O Paraguai é o segundo maior produtor mundial de maconha (plantio de 5 a 6 mil hectares, com produção entre 15.000 a 18.000 ton.) O México é o maior produtor mundial dessa erva.

De modo geral os produtores de coca e maconha são pequenos produtores rurais, geralmente pobres, na esperança de conseguir lucro maior do que se passasse a cultivar produtos hortifrutigranjeiros. Já o refino da droga, transporte e comercialização rende aos traficantes lucros fantásticos, gerando enorme poder econômico, político e social. De acordo com dados da ONU, a movimentação anual de drogas no planeta gira, anualmente, em mais de 500 bilhões de dólares e, com a globalização, tornou-se ainda mais fácil a movimentação financeira pelo mundo.

O Brasil tornou-se rota das drogas para envio aos Estados Unidos e Europa, como também para distribuição e consumo no mercado interno, de tal modo que vem crescendo anualmente. Em quase 100% dos municípios brasileiros o consumo de crack é uma constante. Quanto à cocaína e maconha, os índices são também elevados, superior a de 85%.



Especialistas argumentam que enquanto houver consumidor de drogas, os traficantes garantem o fornecimento, aumentando cada vez mais seus lucros, pois o mercado mundial está em constante ascensão.

O flagelo do vício destrói indivíduos e famílias são reduzidas a trapos. Somente quem passou ou passa por esse calvário sabe do inferno instalado. É devastador. São duas as categorias de usuários no Brasil. A primeira constituída pelos excluídos e ignorados da sociedade. São moradores de rua, crianças, adolescentes e adultos que se encontram em situação de total risco social. Utilizam drogas para enganar a fome, frio, privações e violência generalizada. Usam, principalmente, crack e atualmente oxi, drogas que viciam rapidamente e que normalmente levam à morte em pouco tempo, em torno de quatro a oito anos. Ambas as drogas são subprodutos da cocaína, misturados com soda cáustica, bicarbonato de sódio e até com cimento, etc., verdadeiras bombas letais.

A outra categoria de usuários é formada por jovens de famílias bem situadas financeiramente. Tiveram boas escolas e excelentes faculdades. Ao que parece nada lhes faltava. Tinha de tudo, mas algo lhes faltou, o afeto familiar. Quais os valores que norteiam a nossa sociedade? Não seria o momento, bastante oportuno, de se repensar sobre o assunto?

Copa do Mundo de 2014


Outro importante artigo do escritor Orlando Sabka, vale a pena ler!      
Pergunto-me, por diversas vezes, se estamos preparados para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os gastos, para esse mega-evento, ultrapassam 11 bilhões de reais, talvez até bem mais. Nada contra a Copa do Mundo. Vamos construir e/ou refazer 12 estádios com toda infra-estrutura inerente a essa Copa, desde o entorno aos estádios, amplos acessos, novas rodovias, amplas avenidas, praças, reforma e ampliação de aeroportos e assim por diante. Novos postos de trabalho por quatro anos, com uma movimentação enorme de mercadorias e produtos dos mais diversos. Hotéis e pousadas se preparando para o evento. Milhares de turistas, gastos em hotéis e restaurantes e por aí vai. Até aí tudo bem, às mil maravilhas, mas me sentiria bem mais feliz se houvesse, na mesma proporção, investimentos na saúde, em segurança, educação, saneamento básico, moradia, etc. e etc., para que nossa gente tivesse vida digna em seu mais amplo sentido.
Poderíamos, por exemplo, proporcionar água tratada e coleta de lixo para mais de dois milhões de residências; ampliar o Programa Saúde da Família para 2,2 milhões de pessoas; luz para mais de 1,6 milhões de pessoas no campo; bancar o Bolsa Família, período de um ano, para dois milhões de famílias; construção de 600 mil casas populares; financiar projetos de cinturão verde para milhares de cidades, para o devido abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros; alavancar as pesquisas científicas, etc.
Nunca esquecendo que os impostos que pagamos são altíssimos. Temos que lembrar também que estaremos sediando as Olimpíadas em 2016. Com certeza haverá custos na ordem de milhões de reais. Nós, como sempre, pagamos a conta.
Somos, na realidade, um país com problemas econômicos e sociais gravíssimos, com diversos bolsões de miséria humana, tanto nas cidades como no campo. As necessidades e dificuldades são várias, basta observar que são milhões de pessoas passando fome e sem um teto para morar.  Saneamento básico, então, é uma utopia e, enquanto isso, a roubalheira e corrupção correm soltas pelo país, graças à impunidade. Um triste contraste. Eu ficaria bem mais feliz se houvesse mais hospitais, PSFs e PA (Pronto Atendimento) com dignidade e respeito ao ser humano. Que os professores fossem bem remunerados e devidamente habilitados e que o ensino  ministrado de tal maneira a formar cidadãos conscientes de amanhã. Aplaudiria se houvesse a reforma do Código Penal com penas elevadas  e que as prisões fossem humanizadas a ponto de devolver os reeducando a sociedade como cidadão de bem.  Ficaria ainda mais feliz se nossas fronteiras tivessem a devida guarda pelas Forças Armadas e Polícia Federal, de tal modo que drogas e armas jamais pudessem entrar em nosso país, pois assim estaríamos salvando nossos jovens e suas respectivas famílias desse inferno, que tão somente destrói nossa gente. 
ORLANDO SABKA