domingo, 24 de novembro de 2013

AGROTÓXICO, HORMÔNIOS, SODA CÁUSTICA, ÁGUA OXIGENADA E MUITO MAIS...

O que estamos ingerindo no Brasil é alimento contaminado com agrotóxicos, VENENOS, para falar mais claramente, animais criados à base de hormônios, para  'apressar' o desenvolvimento e os resultados são ALARMANTES!
Em relação aos agrotóxicos e o aumento EXPLOSIVO dos mais variados tipos de CÂNCER, você já parou para pensar? As mortes só aumentam, dia a dia, provocadas pelas toneladas de inseticidas despejadas LIVREMENTE nas lavouras...
E o leite que ingerimos, que além de tudo, recebe "aditivos" os mais diversos...
Quem "controla" isto? Quais os interesses envolvidos?
Quanto aos hormônios, alguém já questionou o porque do desenvolvimento precoce das crianças, onde meninas de 08 anos já estão apresentado o desenvolvimento de seios, por exemplo? E as novas patologias que estão surgindo? E o grande numero de bebes com "graves anomalias genéticas" que estão nascendo?
Isto tudo é MUITO GRAVE e merece uma análise mais aprofundada! Leia a pesquisa realizada na USP   Beatriz Antonieta Lopes






O ARROZ QUE FAZ PARTE DO PRATO TRADICIONAL DO BRASILEIRO, NO SEU DIA A DIA... ESTA CONTAMINADO!!! 

Alerta:

Pesquisa da USP Ribeirão Preto indica altos níveis de arsênio no arroz.

Há alguns dias foi publicada uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP alertando sobre a presença de arsênio no arroz, um alimento que faz base da nossa alimentação, tão presente nos domicílios brasileiros.
O arsênio é elemento natural encontrado na natureza, em muitos tipos de rocha, principalmente nos minérios que contêm cobre, chumbo, prata e ouro. Quando acontece a trituração desses minérios a maior parte do arsênio é coletada e destinada a produção de pesticidas. Este metaloide é altamente tóxico quando inalados, ingeridos ou absorvidos e a exposição crônica ele está relacionada com doenças como diabetes, insuficiência renal, lesões de pele e câncer.
As concentrações encontradas no arroz são expressivas em diversas variedades do alimento, incluindo o branco polido, integral e parboilizado integral e branco. As concentrações encontradas eram semelhantes às encontradas na China, Índia, Bangladesh e Estados Unidos, em regiões em que o solo naturalmente tem arsênio. Foram encontrados níveis moderadamente elevados, cerda de 222 nanogramas por grama de arroz e o arroz integral era o mais contaminado, pois o arsênio pode se acumular no farelo.
É importante ressaltar que em nosso organismo, o arsênio tem afinidade por tecidos com maior presença de queratina, ou seja, cabelo, peles e unhas e que é capaz de ultrapassar a barreira placentária, podendo contaminar o feto.

http://nutrirede.com.br/nutrirede/?p=2077

sábado, 16 de novembro de 2013

ARTIGO: Carta de um brasileiro ao ministro Joaquim Barbosa

O que esta pessoa escreveu deve ser lido por todos! Está perguntando/questionando fatos importantíssimos!  LEIA!

Beatriz


SEXTA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2013

Carta de um brasileiro ao ministro Joaquim Barbosa.

Excelentíssimo Senhor Ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF:
 
Venho por meio desta manifestar o integral apoio às suas decisões, mesmo as mais inusitadas, no julgamento do Mensalão criado pela quadrilha instalada no Partido dos Trabalhadores (PT).
 
Estamos, com a graça de Deus e a proteção da Justiça, chegando ao final do processo, tanto que o senhor, neste momento, emite pessoalmente os atos de prisão dos mensaleiros que roubaram os cofres públicos. Eis aí o motivo desta carta, que detalho a seguir.
 
Pessoalmente, tenho uma série de dúvidas a respeito do que significa o regime semiaberto e aberto, para além do significado ligeiro destes termos. E tenho absoluta certeza de que esta dúvida também está presente nos corações e mentes dos brasileiros decentes.
 
Fiquei assustado e profundamente decepcionado ao ouvir a declaração do mensaleiro Valdemar da Costa Neto, condenado a 7 anos e 10 meses de prisão, afirmando na imprensa que deseja ficar preso em Brasília, para poder exercer a liderança do Partido da República (PR), cargo onde cometeu o crime pelo qual está sendo condenado. Gostaria de saber se este apenado, gozando de regime semiaberto, poderá voltar livremente ao local onde comandou um esquema que recebeu dinheiro público, de forma ilegal.
 
Da mesma forma, foi chocante para os brasileiros ver o chefe da quadrilha do Mensalão, José Dirceu, às vésperas do julgamento dos embargos infringentes, fretar um jatinho e fechar um hotel de luxo, nas paradisíacas praias da Bahia, para afrontar o STF e a todos aqueles que lutaram para que ele pagasse pelos ilícitos cometidos. Este bandido condenado provou que possui vastos recursos, que é um homem riquíssimo, levando uma vida abastada com o resultado dos seus crimes. 

A dúvida é: no regime semiaberto, este chefe de quadrilha poderá organizar festas, saraus, sair para almoços em restaurantes de luxo, receber visitas de lobistas e outros corruptos que o cercam? Quais são as regras? O que pode e o que não pode, Senhor Ministro Joaquim Barbosa?
 
E sobre uma suposta falta de vagas, Senhor Ministro? Poderão estes réus mensaleiros, recém condenados, serem beneficiados por uma pretensa lotação dos presídios ou, para que possam ir dormir na cadeia, o juiz determinará a progressão de regime para outros presos mais antigos, que lá estão ocupando vagas, abrindo lugar para estes que estão chegando? Por Justiça, parece que esta seria a melhor decisão.
 
Em resumo, Ministro Joaquim Barbosa, o que os brasileiros desejam é que as ordens de prisão emitidas por Sua Excelência tragam respostas para todas estas dúvidas, obrigando os criminosos mensaleiros a cumprirem, efetivamente, as penas impostas pelo STF. Que não haja margem para chicanas e firulas, como o senhor, de forma indignada, apelidou as sucessivas postergações impostas por advogados espertos, com a conivência de ministros venais.
 
O Brasil não quer ver estes mensaleiros exercendo funções políticas, presentes em regabofes, organizando convescotes para afrontar a Lei, apenas indo pernoitar em celas luxuosas, em função do seu poder, prestígio e capital acumulado por meio de roubo de dinheiro público.
 
Assim sendo, Senhor Presidente, seja justo, transparente e detalhista. Não deixe margem para que estes bandidos possam cumprir as merecidas penas com um sorriso irônico nos lábios. O país já foi por demais afrontado. É hora do Brasil saber que existe Justiça e que ela vale para todos.
 
Atenciosamente
 
Coronel do Blog

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Carta de uma senhora de 84 anos ao "Estadão", nesse final de semana.



Me emocionei! Ela disse (e colocou o dedo na ferida) as verdades, de forma clara e correta! Questionou, com muita sabedoria, por que se calam:
OAB, CNBB, LYONS, ROTARY! E eu pergunto: Por que?
É claro e evidente que vou republicar!

by bialopes

Carta de uma senhora de 84 anos ao "Estadão", nesse final de semana...

- RUTH MOREIRA

Estou com vergonha do Brasil. Vergonha do governo, com esse impatriótico, antidemocrático e antirrepublicano projeto de poder.
Vergonha do Congresso rampeiro que temos, das Câmaras que dão com uma mão para nos surrupiar com a outra, políticos vendidos a quem dá mais. Pensar no bem do País é ser trouxa.

Vergonha do dilapidar de nossas grandes empresas estatais, Petrobrás, Eletrobrás e outras, patrimônio de todos os brasileiros, que agora estão a serviço de uma causa só, o poder. Vergonha de juízes vendidos. 
Vergonha de mensalões, mensalinhos, mensaleiros. Vergonha de termos quase 40 ministros e outro tanto de partidos a mamar nas tetas da viúva, enquanto brasileiros morrem em enchentes, perdendo casa e familiares por desídia de políticos, se
não desonestos, então, incompetentes para o cargo. Vergonha de ver a presidente de um país pobre ir mostrar na Europa uma riqueza que não temos (onde está a guerrilheira? era tudo fantasia?).

Vergonha da violência que impera e de ver uma turista estuprada durante seis horas por delinquentes fichados e à solta fazendo barbaridades, envergonhando-nos perante o mundo. Vergonha por pagarmos tantos impostos e nada recebermos em troca - nem estradas, nem portos, nem saúde, nem segurança, nem escolas que ensinem para valer, nem creches para atender a população que forçosamente tem de ir à luta.

Vergonha de todos esses desmandos que nos trouxeram de volta a famigerada inflação. 
Agora pergunto: onde estão os homens de bem deste país?
Onde está a Maçonaria? OAB? CNBB? LYONS?ROTARY? Onde estão os que querem lutar por um Brasil melhor?
Por que tantos estão calados? Tenho 84 anos e escrevo à espera de um despertar que não se concretiza.
Até quando isso vai continuar? Até quando veremos essas nulidades que aí estão sendo eleitas e reeleitas?

Estou com muita vergonha do Brasil.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

10 COISAS QUE TODO MÉDICO DEVE EXPLICAR AOS PACIENTES DO SUS.

Achei importante e estou republicando! Embora uma coisa eu questiono, não é de agora: A maioria dos profissionais, chega, atende entre 12 a 15 pessoas (rapidamente) e vai embora...Isto eu penso que deveria ser diferente...   Beatriz



Milton Pires

1. Os médicos não ganham por número de consultas atendidas. Seu pagamento é fixo e ele recebe do hospital, da prefeitura, de alguma cooperativa ou outro órgão no final do mês.

2. Os médicos não determinam quais “aparelhos e exames” que um hospital público deve comprar ou colocar a disposição da população nem ganham “por fora” por cada exame pedido.

3. Os médicos não pertencem obrigatoriamente ao partido político do prefeito ou do secretário da saúde cidade.

4. Os médicos não determinam qual o tamanho dos serviços de emergências, das salas de observação nem quais as acomodações como leitos e banheiros elas devem ter.

5. O médico do SUS não pode escolher qual paciente atender. O paciente do SUS não pode escolher qual médico vai atendê-lo. “Ninguém é de ninguém.”

6. Os médicos não tem responsabilidade pela qualidade da comida que é servida nos hospitais públicos nem pela sua higiene. Os médicos não tem autoridade para separar enfermarias de homens e mulheres, de determinar as condições da visita, nem as condições para os acompanhantes dos pacientes. 

7. Os médicos nem sempre estão na chefia geral dos serviços de saúde. O governo entregou essa responsabilidade para várias outras profissões como, por exemplo, a enfermagem.

8. Todo paciente que interna no SUS tem não só o direito como o dever de saber que está internado “em nome de um médico”. Ninguém pergunta ao paciente se ele concorda ou não e também não faz essa pergunta ao médico. Isso chama-se “internar pela grade de internação”.

9. O responsável final pela vida e morte dos pacientes dentro do hospital é o médico. É ele que vai assinar o atestado de óbito mas o conjunto de condições mínimas necessárias para evitar a morte de uma pessoa é muito maior que a atividade do médico e é responsabilidade DIRETA do poder público e do gestor da saúde.

10. Médicos não odeiam pessoas pobres e não fazem um atendimento diferente entre elas e as ricas em termos de conhecimento e conduta. O que os médicos não conseguem, dentro do sistema público, são as mesmas facilidades para por em prática tudo o que sabem. Isso ocorre porque o governo brasileiro é corrupto, criminoso e considera o paciente do SUS uma pessoa de segunda classe.

Dedicado com todo "carinho" à Organização Criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.

Porto Alegre, 22 de setembro de 2013.
SOS SAUDE Brasileira

domingo, 1 de setembro de 2013

Padre Gunther questiona omissão do Governo e cobra consciência crítica da sociedade

O Padre Guther cita em seu questionamento "omissão do Governo e cobra consciência crítica da sociedade", realmente, depois que os governantes decidiram 'proibir' que os pais educassem seus filhos, que os filhos ajudarem os pais nas tarefas domésticas é "exploração infantil" e o resultado é o que vemos no dia a dia:
Garotas que sabem fazer tudo, menos lavar uma louça, limpar uma casa...E 'marmanjões' aprontando tudo nas ruas, e já devidamente ADOTADOS pelos traficantes...
Fui educada à moda antiga, graças a Deus, e assim eduquei meus filhos!
Os legisladores que ai estão, criando leis, tem eles MORAL para ditar como NÓS pais devemos criar nossos filhos? CERTAMENTE NÃO!
Beatriz Antonieta Lopes




Padre Gunther fala sobre redução da maioridade penal e cobra ações do Governo
Pároco da Catedral de Rondonópolis critica 'besteiras' no Estatuto da Criança e do Adolescente e diz que menores devem ser responsabilizados
                                                Foto: Gazeta MT- Eduardo Ramos

Eduardo Ramos e Deivid Rodrigues

Padre Gunther questiona omissão do Governo e cobra consciência crítica da sociedade

Católicos de todo o país vão aproveitar esta primeira semana de setembro para fazer uma espécie de balanço das atividades sociais e também para aprofundar a discussão sobre temas envolvendo o Estado brasileiro. Em Rondonópolis o foco principal da discussão será a situação dos jovens e a proposta de redução da maioridade penal, que tem grande apoio no município. 
Na última sexta-feira a reportagem do Gazeta MT conversou com o padre Gunther Lendbradl, que é pároco da Catedral Santa Cruz. Ele cobra mais responsabilidade de quem 'repete' a cantilena da mídia pró-redução da maioridade penal. Mas reconhece que há problemas sérios, que os adolescentes e jovens precisam trabalhar e devem ser responsabilizados por seus atos - inclusive os crimes.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao GazetaMT.

GazetaMT - Qual é a opinião do senhor sobre o aumento da participação de jovens e adolescentes nas estatísticas criminais? Como reverter isso?
Padre Gunther - Cada vez mais adolescentes e menores cometem crimes bárbaros. Isso é um fato. Aí vem a reação emocional: estes tem que ser punidos igual aos adultos. E vem também uma reação mais racional. Eu mesmo não estou de acordo com aqueles que defendem que as crianças e adolescentes não podem ser responsabilizados pelos seus atos. Acho uma besteira isso. Todos nós temos que ser responsabilizados por aquilo que a gente faz. Não concordo com a impunidade. Se ninguém é responsável pelo que faz isso é impunidade. Então eu defendo também que as crianças e os jovens devem ser responsabilizados por aquilo que praticam . Agora, eu creio que, por serem crianças, ao meu ver, precisamos entender as consequências. 
Se você leva todos eles para a cadeia vai mudar alguma coisa? Não vai mudar nada. Eu defendo que os jovens precisam de um Estatuto especial. Precisam ser responsabilizados, punidos, mas eles tem que ter a oportunidade de ser reeducados. Você veja aqui o centro de recuperação de adolescentes, é uma porcaria. O problema está aí, o governo não faz o que a lei manda.

GazetaMT - Ao invés de melhorar, o sistema piora os menores que cometem infrações?
Padre Gunther - Sim, esse é o problema. Mandam eles lá para dentro e o que eles ainda não sabem aprendem um do outro lá.

GazetaMT - A saída seria incluir esses jovens, como a igreja está sugerindo na Semana Social aqui em Rondonópolis?
Padre Gunther - O Governo, o Estado tem que promover políticas públicas para incluir os jovens. O que o Governo faz para a juventude? Nada. A escola está de mal a pior. Aos sábados e domingos elas fecham, e quê possibilidade de ocupação os jovens têm? Eles precisariam encontrar um lazer positivo, como o futebol ou um esporte qualquer em que se sintam ocupados. Não há atividades esportivas, culturais, não há nada para os jovens. E, principalmente, precisaríamos providenciar trabalho para esses jovens. Mas eles não podem trabalhar, o Estatuto da Criança e do Adolescente não deixa eles trabalhar... Então, falta bom senso. Eu penso que a Semana Social quer que a sociedade comece a refletir sobre tudo isso. Que comece a formular a sua própria opinião e não simplesmente repita o que as televisões falam. Precisamos pensar melhor, analisar melhor o que é e o que não é. E daí encontrar um caminho mais acertado.

Gazeta MT - Esse é objetivo do fórum de palestras sobre a redução da Maioridade Penal e a inclusão dos jovens', previsto para acontecer durante a Semana Social?
Padre Gunther -A comunidade de Rondonópolis, a sociedade terá a oportunidade de refletir. Precisamos despertar uma consciência crítica. Que cada um não só diga se é preciso reduzir a maioridade penal, mas saiba explicar o porquê. Queremos discutir as justificativas, ponderá-las, analisando qual tem maior peso. É importante ter uma opinião própria, ser capaz de dar razão ao que pensa.

GazetaMT - O senhor considera que se envolver nessa discussão é uma necessidade cristã?
Catedral Santa Cruz também terá programação especial na Semana Social
Catedral Santa Cruz também terá programação especial na Semana Social
Padre Gunther - Nós como cristãos vivemos a serviço das pessoas e o Evangelho nos manda levar para dentro da sociedade os ensinamentos de Jesus. No evangelho de Mateus há a regra de ouro que diz que devemos tratar o outro como gostaríamos de ser tratados. Acho que o Evangelho, a nossa fé, nos leva para dentro da comunidade. À transformar essa sociedade de acordo com a vontade de Deus, segundo os ensinamentos de Jesus.

GazetaMT - Porque a Igreja parou de realizar o Grito dos Excluídos, que costumava ser realizado dentro da Semana Social, no dia da Independência?
Padre Gunther -Não vai ter mais porque achamos que é melhor fazer uma coisa diferente, variar. Estamos querendo alcançar mais pessoas. No Grito dos Excluídos todo mundo sabia e participava, mas não queremos só gritar. Queremos fazer algo mais positivo, propor soluções.

GazetaMT - Qual é a expectativa da Igreja Católica com esta semana social aqui em Rondonópolis?
Padre Gunther -Olha, nós esperamos muita coisa. Mas penso que o principal é que depois todos continuem falando entre si sobre o que escutaram e falaram durante esta semana. Que troquem experiências, conversem e, com o tempo, ajudem a reforçar nossas atividades. Que tenhamos mais gente nos ajudando nas atividades sociais já em andamento e, ao mesmo tempo, que descubram coisas novas que ainda não estamos fazendo. Que possamos sempre prestar um serviço social melhor.



http://gazetamt.com.br/noticia/entrevista-padre-gunther-fala-sobre-reducao-da-maioridade-penal-e-cobra-acoes-do-governo/

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

CARTA DE UM MÉDICO CUBANO

A leitura do artigo do doutor Juan Carlos Raxach, médico cubano, a respeito das críticas na mídia e rede social merece uma análise mais profunda...
Realmente, está faltando respeito, solidariedade e ética em relação aos profissionais que se dispuseram a vir para o Brasil!
Quem merece nossa crítica e repúdio são os políticos que há anos vem minando a Saúde Pública, com fraudes, desvios, roubalheira descarada! 
E mais: Assim como temos excelentes profissionais na área de saúde, temos também péssimos profissionais atuando e cometendo erros graves!  (Bialopes)
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Respeito, solidariedade e ética



“Meu nome é Juan Carlos Raxach, cubano, que desde 1998 escolhi o Brasil como meu país de residência, e sinto o maior orgulho de ter me formado, em 1986, como médico em Havana, Cuba.


É com tristeza e dor que vejo as notícias publicadas pela mídia e nas redes sociais, a falta de respeito e de solidariedade proveniente de alguns colegas brasileiros, profissionais ou não da área da saúde, que atacam e desvalorizam os médicos formados em Cuba como uma forma de justificar a sua indignação às medidas tomadas pelo governo brasileiro no intuito de melhorar a qualidade dos serviços do SUS.

A qualidade humana e a alta qualificação dos profissionais de saúde cubanos têm permitido que ainda hoje, quando o país continua a enfrentar graves problemas econômicos que se alastram desde os anos 90, após a queda do campo socialista da Europa do leste, os índices de saúde da população cubana seguem colocados como exemplo para o mundo.

São índices de saúde alcançados através do trabalho interdisciplinar e intersetorial desses profissionais.

Por exemplo, em 2012 a mortalidade infantil em Cuba continuava sendo 4,6 por cada mil nascidos vivos, menor que o índice de Canadá e dos Estados Unidos.

A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e 80 para as mulheres.

E já em 2011 existia um médico a cada 143 habitantes.

Em 2012, a dra. Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconheceu e elogiou o modelo sanitário de Cuba e destacou a qualidade do trabalho que realizam os profissionais de saúde e os cientistas cubanos, e felicitou às autoridades cubanas por colocar o ser humano no centro da sua atenção.

Não é desprestigiando nossos colegas de profissão, seja qual for o seu país onde tenha se formado, que vamos colocar em pauta e debater as verdadeiras causas da deterioração da qualidade dos serviços de saúde no Brasil.

Na hora de nos manifestar, o respeito, a solidariedade e a ética são necessários para estabelecer o diálogo e ir ao encontro da solução dos problemas.

Solidariamente,

Juan Carlos Raxach

Juan Carlos Raxach é assessor de projetos da Associação Brasileria Interdisciplicar de AIDS – ABIA

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/juan-carlos-raxach-carta-de-um-medico-cubano.html

sábado, 17 de agosto de 2013

SENADOR PEDRO SIMON DIZ QUE A QUALIDADE DO PARLAMENTO NA MÉDIA É MUITO RUIM

Este é um dos raros políticos brasileiros que respeito e admiro! Além dele, apenas mais dois...Só! Exemplo de Ética e Integridade!
Leia a entrevista que concedeu a revista VEJA.
  Beatriz


O SENADOR PEDRO SIMON DIZ QUE A QUALIDADE DO PARLAMENTO NA MÉDIA É MUITO RUIM, OS LÍDERES POLÍTICOS SÓ PENSAM EM CARGOS E QUE A PRESIDENTE DILMA NÃO VAI CONSEGUIR ACABAR COM O FISIOLOGISMO´
Entrevista feita por Paulo Celso Pereira e publicada nas Páginas Amarelas da edição de VEJA 

O senador Pedro Simon é um iluminado. Fundador do MDB , participou da oposição à ditadura militar, cerrou fileiras pelas Diretas Já e foi um dos protagonistas da ofensiva que resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor.

Com meio século de vida pública, esse gaúcho de Caxias do Sul e 82 anos de idade teria motivos de sobra para festejar a atividade política. Mas ele não vê razões para celebrar.

Simon é hoje um retrato acabado do desânimo com a classe política e com o fisiologismo que governa a relação entre o Poder Executivo e o Congresso. O desalento só é deixado de lado quando o senador fala da mobilização popular como a sua derradeira esperança para mudar as atuais regras do jogo.

O senhor foi um dos maiores críticos do PT no governo. Que avaliação faz da administração da presidente Dilma?

Estou gostando muito, principalmente quando a presidente diz que não vai aceitar o toma lá dá cá. Esse é o grande fato novo na política. Ela já afastou ministros e tem mostrado que quer um entendimento, mas não aceita imposição.

O caso mais típico foi o do PR. Sete senadores do partido deixaram a base porque queriam e não conseguiram continuar mandando no Ministério dos Transportes. Nos governos anteriores, quando isso acontecia, o presidente capitulava. A Dilma quis mostrar que existe um novo método de governar. Isso levou a um choque com os comandos partidários e do Congresso, porque o troca-troca viciou: vota-se aqui, ganham-se as emendas, vota-se ali, nomeia-se o fulano.


O senhor acredita que a presidente vai acabar mesmo com o toma lá dá cá?

Não acredito. Pode até melhorar um pouco, mas acabar não. O que não pode mais, e a presidente está sinalizando nessa direção, é os caras colocarem interesses pessoais acima dos interesses da pátria e da sociedade. É difícil mudar essa prática de uma só vez.

Fazer isso exige mais jogo de cintura. A Dilma não pode ser durona, bater na mesa. Vejo-a dizendo que se entende muito com o presidente do Congresso, o senador Sarney. A primeira pessoa a quem ela deveria fazer um apelo é o Sarney. Ele indicou dois ministros do Maranhão. Onde está a racionalidade de ele e o PMDB , o meu partido, terem dois ministros do Maranhão?

Por que Sarney abriria mão de poder?

O Rui Barbosa é o nosso grande patrono no Senado, mas como político foi um homem de derrotas. Perdeu duas vezes a eleição para presidente da República e não tinha influência no governo.

Quem mandava e elegia presidentes era o (José Gomes) Pinheiro Machado (gaúcho e um dos mais influentes políticos da Primeira República, foi assassinado em 1915), de quem hoje ninguém fala. O Sarney está mais para Pinheiro Machado do que para Rui Barbosa. Vai acabar esquecido pela história.

O que o senhor achou da comparação entre a situação de Dilma e a do ex-presidente Collor?

Tem um lado que é correto. Ele, muito vaidoso, não ligou para o Congresso, não ligou para os empresários e não ligou para as Forças Armadas. Era o rei.

Mas não foi por isso que ele foi cassado. Foi cassado pelas bandalheiras que a gente encontrou. O tesoureiro da campanha pagava as contas dele, da mulher, os luxos da família — tudo com dinheiro roubado.

A Dilma não está valorizando muito o Congresso, mas não fez coisa errada.

O senhor elogia o governo e critica o ministério. Não é contraditório?

O ministério é fraco, um dos piores que já vi. Antes, colocavam-se no ministério os melhores nomes do Parlamento.

Hoje, o ministério consegue ser pior do que a média do Parlamento, que beira a mediocridade.

No esforço de eleger Dilma Rousseff presidente, valeu tudo. O Lula fez acordo aqui e ali, e houve uma despreocupação com relação à seleção dos nomes. Houve também irresponsabilidade dos partidos na indicação dos ministros.

O PMDB indicou um rapaz que tinha pago conta de motel com dinheiro público. Aliás, o PMDB não. Volta e meia se publica que a bancada do Senado exige algo para o ministério. Mentira. Nunca nos reunimos para escolher um cargo. Essa decisão foi tomada pelo presidente do Senado e pelo líder da bancada falando em nome de todo mundo.

Como o PMDB se transformou na marca do fisiologismo?

Deus me perdoe, mas é porque os bons homens se foram: Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Miguel Arraes, Mario Covas.

Se esses tivessem ficado e outros tivessem morrido, o Brasil seria diferente. Se analisarmos no contexto do Congresso, ocorreu mais ou menos a mesma coisa.

Aquele pessoal que iniciou o PT está todo fora. Faz falta aquele PT que se comportava de maneira competente como oposição.

O partido hoje é de uma gente que não sei de onde veio. Aliás, oposição hoje também não existe mais, o que é muito ruim para o país.

O senhor não está pessimista demais com o momento político?

Os poderes estão todos nivelados por baixo. O Judiciário, que sempre esteve em um nível bem superior, foi rebaixado nos últimos tempos a um patamar igual ao nosso, do Parlamento. É avaliado bem abaixo da presidente Dilma e igual ao Legislativo.

Nada o anima?

Há alguns sinais que me animam. Estou há cinquenta anos na vida pública e — tirando as lutas pelas Diretas Já e pela Anistia — não vi momento tão interessante como o que estamos vivendo agora.

O povo conseguiu sensibilizar e pressionar pela aprovação da Lei da Ficha Limpa. Votamos porque o povão pressionou, entrou nas redes sociais e estava na rua. O Supremo votou porque a gurizada estava lá na porta.

Esse é um fato novo que muda tudo.

Por quê?

Um bando de gente já não vai poder ser candidato. O PMDB , por exemplo, está recomendando aos diretórios evitar indicar nomes com problemas com a Justiça.

É o primeiro passo para terminar com a maior maldição do Brasil, que é a impunidade.

Porque a maldita diferença entre nós e o mundo civilizado é que, quando o cara é condenado, aqui ele recorre à segunda, terceira, quarta, quinta, sexta instâncias, até o Supremo. Nesse espaço de tempo, o crime prescreve e ninguém é condenado.

Na Europa e nos Estados Unidos, se for condenado, vai para a cadeia. Pode recorrer, mas está na cadeia.

O que falta para que os avanços sociais que estamos experimentando cheguem à política?

Para derrubar a ditadura, avançamos quando a sociedade avançou. O mesmo aconteceu no impeachment. Ele só deu certo porque o Collor pediu ao povo para ir para a rua de verde e amarelo, e o povo foi de preto, de luto.

As grandes mudanças só ocorreram quando o povo participou.

Não se espere nada do Congresso, do Legislativo e do Executivo se o povo não estiver à frente.


Dois momentos: Diretas Já e Impeachment - "As grandes mudanças só ocorreram quando o povo participou"
Mas o Congresso não deveria exercer esse papel catalisador?

Eu trouxe um mar de gente para a vida pública: jornalistas intelectuais, membros de tribunal. Mas na última eleição não trouxe ninguém.

Estavam todos com nojo.

As pessoas estão se afastando da política. É aquilo que o doutor Ulysses dizia quando reclamavam da qualidade do Congresso: “Esperem para ver o próximo”. Estamos caminhando nesse sentido.

Com essa história do nosso amigo senador (Demóstenes Torres), estou recebendo um bolo de cartas e telefonemas dizendo que agora só falta eu. É o pessimismo das pessoas.

Eu botava as duas mãos no fogo pelo Demóstenes. Ele era um exemplo de competência parlamentar.

O senhor faz algum prognóstico sobre o destino político dele?

Com todo o respeito, se as coisas que estão aí se confirmarem, ele deve ir para casa. Se tudo isso for verdade, o senador é um excelente ator.

Mas tenho obrigação de esperar as explicações dele antes de qualquer julgamento. O fundamental é o Congresso sair ileso, o Senado mostrar transparência.

O Demóstenes está pedindo para analisarem, julgarem e fazerem o que tem de ser feito. Se as acusações forem provadas, não há outro caminho que não a renúncia ou a cassação.


Demóstenes Torres: "Eu punha as duas mãos no fogo por ele (...) Mas se as denúncias forem comprovadas, não há outro caminho a não ser a renúncia ou a cassação"


Por que o senhor diz que há um nivelamento por baixo das instituições?

As instituições foram vulgarizadas nos últimos anos, principalmente no governo do PT.

Todos os meses vocês fazem reportagens demonstrando casos de corrupção e não acontece nada.

O cara não é condenado e também não é absolvido. No Judiciário, surgem denúncias sobre juiz que vende sentença, outro que recebeu não sei o quê, e não acontece nada. Como vamos aceitar isso?

Aparece uma notícia como aquela do Fantástico, completa, indiscutível. Se não tomar cuidado, o diretor do hospital vai acabar demitido, e o jornalista vai para a cadeia, porque no Brasil termina assim.

O poder corrompe?

Parece que a tentação é grande. Eu vi o início do PT. Os caras andavam de pé descalço, caminhavam pelas ruas fazendo campanha em troca de nada, era um troço sensacional.

Nos oito anos do Fernando Henrique, o PT foi um baita de um partido na oposição, até exagerado.

Aí foi para o governo e ofereceu ao carinha de chinelo, que trabalhava feito doido em troca de comida, um cargo de 9 000 reais. Então apodreceu. O poder corrompe, sim.

O poder total corrompe totalmente. O PT desmontou, desapareceu. Se o Lula tivesse posto o Waldomiro Diniz na rua quando ele apareceu na televisão recebendo dinheiro do Carlinhos Cachoeira e tratando de porcentuais, não teria havido o mensalão.

Eu entrei com pedido de CPI, mas o Lula e o Sarney lutaram para não deixar criá-la. Fomos ao Supremo e depois de um ano ganhamos, mas era tarde.


Quem mudou mais, o PT ou o PMDB?

Eu diria que os dois ficaram muito parecidos — para pior. O PMDB deixou passar vários trens da história. O pior que aconteceu com o PMDB foi a maldade que o Tancredo fez conosco. Nosso acordo não previa a morte do Tancredo. Ele morre e deixa o Sarney.

Ali o nosso destino mudou. Tancredo presidente, todos os governadores, com exceção do de Sergipe, eram do PMDB , tínhamos a maioria na Câmara e no Senado. Era uma grande oportunidade. Com o negócio do Sarney, mudou tudo.

Já me convidaram até a sair do partido. Mandaram uma carta com muita elegância dizendo que se eu saísse seria numa boa, ninguém ia me pedir o cargo. Eu disse que não ia sair, porque eles estavam de intrusos e eu fundei o partido.


O senhor falou da queda da qualidade das instituições de maneira geral. Isso se aplica ao Supremo?

Eu não diria isso, mas lá também há indícios dessa vulgarização sobre a qual falei. O Lula nomeou para a corte um advogado dele e do PT na campanha. Esses fatos não são bons. Tem de haver mais rigor nessa seleção.

Esse ministro, o Dias Toffoli, com todo o respeito, não poderia ser nomeado. No processo de indicação dele, fui para a tribuna na hora e disse para o Lula adiar a sua escolha. Agora, descobre-se que ele teria uma namorada que atuou na defesa de um dos homens do mensalão, e ele mesmo trabalhava no governo junto a pessoas do mensalão.

E ele não se dá por suspeito? Isso não me passa pela cabeça.


Ministro Dias Toffoli: "Ele teria uma namorada que defendeu acusados do mensalão. E ele não se dá por suspeito? Isso não me passa pela cabeça" (Foto: Agência Brasil)


Qual será a importância do julgamento do mensalão para o Brasil?

Vital. O relator foi muito sério, muito competente. Faço um apelo a ele para ser o mais breve possível, porque temos de votar neste ano. Vai ser a coisa mais triste do mundo se prescrever e não for votado. Esse julgamento será o maior momento da história do Supremo.

Isso não quer dizer que tenha de condenar ou absolver, mas é preciso fazer um julgamento de gabarito, de peso, de seriedade. O importante é julgar.

Eu tenho convicção de que se vai julgar com a consciência e não tenho dúvida de que pelo Brasil inteiro as pessoas vão estar olhando.

Este é seu último mandato?

Em tese, sim. Não pretendo concorrer de novo. Na próxima eleição estarei com quase 85 anos e prefiro sair vivo a sair morto.

(Entrevista feita por Paulo Celso Pereira e publicada nas Páginas Amarelas da edição de VEJA que está nas bancas)


http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/entrevista-desabafo-do-senador-pedro-simon-a-grande-referencia-moral-do-congresso-os-bons-homens-ja-morreram-o-pt-apodreceu-mensalao-sera-o-maior-momento-da-historia-do-sup/



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sabedoria de Avó...

Eu li no Facebook, desconheço a autoria, mas achei tão especial, tão verdadeiro e estou publicando!



Sabedoria de Avó... 


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta: 
- Querida, venha cá. 
Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. 
Tenho umas coisas pra te contar. 
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! 
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. 
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. 
Por isso, vou colocar mais ou menos assim: 
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. 
Siga sempre seu coração. 
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. 
Satisfaça seus desejos. 
Esse é seu direito e obrigação. 
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você. 
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. 
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália. 
Cuide bem dos seus dentes. 
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. 
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito... 
" Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível. 
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. 
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor. 
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. 
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários. 
Se for se casar, faça por amor. 
Não faça por segurança, carinho ou status. 
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! 
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. 
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. 
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão. 
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. 
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim. 
Compreenda seus pais. 
Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão. 
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. 
Agora é a sua vez. 
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?...

terça-feira, 23 de julho de 2013

SOS-SAÚDE BRASILEIRA

Eu realmente não me sinto mais sozinha! E sabem por que? Vinte longos anos questionando o descaso com a Saúde Pública e hoje, acompanhando nossos profissionais da saúde "abrindo a boca" e gritando contra o abandono e o descaso em todas as Unidades de Saúde, Hospitais Públicos, Pronto Socorros, mostrando as MAZELAS enfrentadas diariamente, então repito: Não me sinto mais só, na minha lutas contra as EPIDEMIAS de DENGUE, LEISHMANIOSE etc...
Leia este artigo do site SOS-SAÚDE BRASILEIRA! 
Beatriz

Uma imagem vale mais do que mil palavras. Manifesto dos médicos hoje:

"Talvez as imagens choquem. Mas precisamos de mais. Seria inviável na prática que cada profissional de saúde chame um cidadão de fora da área para viver com ele "um dia de SUS, nos bastidores do atendimento"?
Todo mundo já foi paciente um dia, mas poucos já foram a mão que cuida. Mostrar como é na pele estar no SUS. As maravilhas de um bom atendimento mesmo com a falta de estrutura, e as situações caóticas que passamos todos os dias.Acho que falta um choque de realidade nas pessoas.
Eu, antes de entrar na faculdade e viver o SUS todos os dias, não entendia na prática o que é falta de estrutura. É mais do que a fachada não ser pintada, é mais do que infiltração e mofo na parede. É mais do que ter que levar papel higiênico, sabonete e folha pra secar a mão, que eu levo, na policlínica (!!!).
É chegar uma criança com diarreia  desidratada e eu prescrever soro oral na Unidade (o que chamamos de Plano B ), como está escrito no livro, mas não ter copo pra criança beber, e eu ter ido comprar na feira do lado. Já fiz isso. Quem nunca?
 É ter uma paciente pós parto, e não ter ocitocina que trata uma hemorragia de um útero que não contrai, pra voltar ao normal. Indicar a cirurgia para o paciente fazer em até três meses, e viram anos, porque a secretaria de saúde não manda verba para o funcionamento das operações, como um ambulatório de cirurgia bariátrica (de obesidade) ter de ser fechado, porque o governo não financia.
E o que sai no jornal é que não estão operando pela falta de médicos. (Falta o governo pagar o serviço e comprar os materiais! mas isto não sai) É todos os dias fazer diferente do que você aprendeu, porque a realidade (leia-se DESCASO) é outra. Isso é humanizar o profissional? Não. Isso é forçá-lo a aceitar a situação, e trabalhar com miséria de estrutura. Ou mesmo, SEM estrutura. Quem perde é a população atendida e o profissional que a atende.E dizem que humanizar o médico é colocá-lo em um local sem condições. Já fazemos isso todos os dias. Aprendemos duas medicinas: a do livro que é preconizada no mundo inteiro, e a da prática do Brasil.
Será que fazer "um dia de SUS comigo" ajudaria? Porque se eu e você não mostrarmos, a Globo é que não vai. Talvez assim vissem como sobra gente com boa vontade, que trabalha muito, que é sim humano, que chora que vive que sofre junto, diferente dos lixos de profissionais que passam na TV (todo lugar tem sua fruta podre) que são o que dão ibope, e que não nos representam." SOS Saúde Brasileira.

Curta a nossa página e veja a saúde pública como ela realmente é.


https://www.facebook.com/SosSaudeBrasileira?fref=ts

quinta-feira, 18 de julho de 2013

"há 07 meses chorei de felicidade ao me formar porque seria médica e hoje choro de tristeza por ser médica"!

O desabafo da jovem médica, Doutora Marina Luiza que mostra a feia realidade da Saúde Pública brasileira...







"Procurei e sempre procurarei respeitar meus pacientes e essa foi a razão de eu nunca ter exposto publicamente (redes sociais) a situação que passo.

Sendo que hoje fui "violada" psicologicamente. O que eu tanto temia e alertava aconteceu. Houve um assalto a mão armada no meu posto!!!!!! E graças a Deus eu não estava lá!! Devido a paralisação dos médicos...

Mas se não fosse isso eu estaria lá e só Deus sabe o que aconteceria comigo! Assaltaram a equipe e levaram todos os bens, até as alianças das funcionárias... 2 homens em uma moto, de capacete, agitados e fazendo terrorismo com a equipe, segundo relato da enfermeira. Há 07 meses reclamo de segurança no meu posto...

Já reclamei com coordenador da atenção básica, secretário de saúde, coordenador local do Provab, supervisor estadual do Provab, supervisora federal do Provab... E nada foi feito! 

Desde que soube do assalto passei o dia chorando, com medo, em pânico!!! Dizendo o tempo todo que não vou mais pisar lá... Já precisei sair fugida do meu posto de saúde porque passaram 02 bandidos armados em uma moto (como hoje...) dando toque de recolher na comunidade.

 Como não moro lá tive que pegar o carro e encarar a pista rezando. Já precisei em outro momento ficar dentro da unidade rezando porque tinha um estuprador conhecido da região rondando o posto... Já fui assediada, eu e toda a equipe (a equipe é só de mulheres), por um conhecido que dias depois do assédio e ameaça sofrido por nós matou uma mulher da área a foiçadas (fato noticiado em todos os jornais), já tive pacientes drogados na unidade que foram retirados da unidade pelos outros pacientes, já detectei casos de maus tratos e pedofilia e quando me articulei com a equipe pra denunciar ao Ministério Público e conselho tutelar escutei "não se meta"... já tive paciente ameaçando se matar na unidade, tocando fogo...

Precisei pegar a BR pro meu telefone dar sinal e poder avisar a secretaria de saúde (a zona rural onde eu trabalho não pega telefone)... bati o carro na BR voltando do trabalho, pois fiz hora extra porque tinham pacientes lá e os atendi mesmo tendo passado do meu horário, e nada foi feito pois não possuo vínculo trabalhista... Enfim, muitos "já tive"! Agora apenas oro a Deus pra não escrever "já tive esperança", pois acreditem.. A estou perdendo! Me pergunto agora, 8 anos de medicina pra que?


Os 2 anos de medicina forçada vão ser pra isso, expor o medico as mazelas impostas pelo próprio governo! Falta de estrutura, de segurança, de saúde... E hoje eu não tenho duvidas porque o médico não vai pro interior! Porque eu não quero ir mais!!!!!!! Podem vir cubanos, podem vetar o ato médico, estou rezando apenas que não vetem meus sonhos... Porque está por um fio!

Desculpem o desabafo, mas há 07 meses chorei de felicidade ao me formar porque seria médica e hoje choro de tristeza por ser médica! Não faço mais questão de ser médica nessas condições, faço questão apenas de ficar viva... E salve-se quem puder! "

Marina Luiza

https://www.facebook.com/MarinaLuizaS

terça-feira, 16 de julho de 2013

BNDES investe o dobro em porto de Cuba do que o PAC 2 nos portos brasileiros

Esta publicação não é recente mas é esclarecedora! A farra com o dinheiro público é uma coisa absurda! Bialopes


18/12/2011 - "Ontem, com toda a pompa, o ditador assassino Raul Castro visitou o Puerto de Mariel(vídeo), em Cuba, para acompanhar o bom andamento das obras, pois dinheiro é o que não falta. A obra é da Odebrecht, totalmente financiada pelo BNDES, a um custo de U$ 300 milhões. Esta é a cifra para consumo interno, aqui no Brasil. Segundo fontes oficiais de Cuba, as instalações de Mariel poderá chegar a U$ 800 milhões de dólares. Investimento brasileiro.Para os portos brasileiros, pelo PAC 2, de 2011 a 2014, estão previstos investimentos de pouco mais de U$ 300 milhões. O que justifica enviar dólares para Cuba e perder dólares em nossas exportações por falta de infra-estrutura portuária no Brasil?
É ou não é necessária uma CPI do BNDES já? E se deste dinheiro algum amigo de Fidel embolsasse, por exemplo, 20%, 30%? Alguém descobriria? Ou a corrupção cubana é menor do que a brasileira?
Da Folha de São Paulo de hoje, sem citar a obra em Cuba:
A exportação de obras de construtoras brasileiras explodiu nos últimos dez anos. O desembolso de financiamentos do BNDES para obras de empreiteiras brasileiras no exterior aumentaram 1.185% entre 2001 e 2010, passando de US$ 72,897 milhões para US$ 937,084 milhões. No governo Lula, que usou a diplomacia presidencial para abrir mercados para empresas brasileiras na África e América Latina, o crescimento foi de 544%. Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa tiram uma parcela cada vez maior de seu faturamento de obras feitas em países como Venezuela, Peru, Angola e Moçambique.
"O banco financia obras de infraestrutura desde 1997 e jamais houve uma demanda tão grande para projetos no exterior", diz Luciene Machado, superintendente de comércio exterior do BNDES. "Antes isso se restringia à Odebrecht, mas agora vemos todas as empreiteiras fazendo uma opção pela internacionalização", afirma. Ela prevê que os desembolsos devem chegar a US$ 1,3 bilhão neste ano, uma alta de 38% em relação a 2010. Já há contratos para construção de uma hidrelétrica na Nicarágua e hidrelétricas e gasoduto no Peru, que devem começar a ter desembolsos em breve.
Os desembolsos do BNDES não são os únicos indicadores do aumento das exportações das empreiteiras.Segundo dados do Banco Central, ao lado de exportação de serviços de tecnologia de informação, construção e engenharia estão entre os que mais crescem. De acordo com o BC, as exportações das empreiteiras entram em duas categorias -exportações de serviços de construção ou de engenharia, ou investimento brasileiro direto (IBD). O IBD em infraestrutura e construção de edifícios cresceu de US$ 194 milhões em 2006, primeiro ano pesquisado, para US$ 455 milhões em 2010, uma alta de 186%. Já as exportações de serviços de construção e engenharia cresceram de US$ 1,8 bilhão em 2003 para US$ 5,7 bilhões em 2010; alta de 208%.
Esses dados subestimam o valor real das exportações. Segundo o BC, muito do investimento brasileiro direto é feito a partir de reinvestimento de lucros auferidos no exterior, que as empreiteiras não internalizam, por isso não entram na estatística. Já nos números de exportação de serviços de construção e engenharia entram apenas os projetos de curta duração.
O esquemão é perfeito. Vejam a segunda parte da matéria.
As empreiteiras brasileiras começaram sua expansão na América do Sul, mas hoje têm presença cada vez maior na América Central e na África. E a diplomacia presidencial foi um dos principais instrumentos para abertura de mais mercados. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se juntou ao presidente cubano, Raúl Castro, em 2010, para inaugurar as obras da Odebrecht no porto cubano de Mariel, com financiamento de cerca de US$ 300 milhões do BNDES. Ele visitou várias obras da construtora em Angola, junto com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
"E, mesmo fora da presidência, Lula continua fazendo promoção comercial. Recentemente esteve na Bolívia e teria discutido com o governo problemas em uma estrada em construção pela OAS e financiada pelo BNDES". 
As negociações dessas exportações de obras de infraestrutura normalmente envolvem governos.Isso porque as vendas de obras ao exterior são feitas sempre em um pacote, que geralmente inclui o financiamento do BNDES. "Levamos junto o financiamento do BNDES para a obra, e o banco estipula que 85% dos produtos e serviços do projeto precisam vir do Brasil", diz Mauro Rehm, gerente-geral da Odebrecht Logística e Exportação.

Segundo Rehm, em 2009 e 2010, só nesses serviços e bens acoplados, sem incluir as construções, a Odebrecht exportou US$ 2 bilhões. Hoje, 58% da receita da Odebrecht Engenharia e Construção vêm do exterior. "É importante o governo brasileiro fazer meio de campo para obter contratos; e é natural, todos os governos fazem", diz Luciano Amadio, presidente da Associação Paulista de Empresários e Obras Públicas (Apeop). Para Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização, a internacionalização das empreiteiras mostra maior competitividade.E é vantajoso para o país, porque se trata de exportação de maior valor agregado".


Fonte: http://coturnonoturno.blogspot.com.br