segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Natal e Ano Novo, novas esperanças

Com este belíssimo artigo de meu amigo, o escritor Orlando Sabka@ quero aproveitar e desejar a TODOS um Feliz Ano Novo, um ano mais justo onde não falte o pão, o respeito e a dignidade a cada um de nós!

Beatriz Antonieta Lopes


Natal e Ano Novo, novas esperanças

Ainda bem que a esperança é a última que morre, diz um ditado popular. Todos os anos, por ocasião das comemorações de Natal e Ano Novo, centenas de milhões de pessoas renovam suas esperanças e fazem seus pedidos, desde o mais remediado, aquele esquecido pela “sorte”, o que vive à margem do desenvolvimento e da sociedade, ao mais abastado dos mortais.

            Não resta dúvida que o Natal, para os cristãos, é o mais importante evento do ano, quando se comemora o nascimento de Jesus Cristo, Salvador, e cada um, à sua maneira, se desdobra em doar algum tipo de alimento, roupas e brinquedos para as pessoas pobres, famintas e miseráveis, que proliferam pelos quatro cantos do planeta e aqui no Brasil, não se foge à regra, em face da generosidade de nossa gente.

Mas por que essa generosidade principalmente nesse período? Será que o pobre, o remediado, se alimenta apenas uma vez ao ano? Cadê programas oficiais de assistência em tempo integral, que proporcione dignidade ao ser humano? Em nível de Governo, o que se ouve, desde há longa data, é apenas retórica e nada mais, com maravilhosas exceções de diversas pessoas e entidades particulares, religiosas, clubes de serviço e filantrópicos, que se desdobram em ajudar o próximo ao longo dos anos e, mesmo enfrentando dificuldades, fazem sua parte com carinho e determinação, proporcionando dignidade e valorização humana. Um belo exemplo a ser seguido, principalmente por aquelas pessoas que detém o poder e tem a obrigação de amparar o cidadão comum, aquele que vive excluído da sociedade, esquecido pelos cantos da vida, apenas lembrado em época de eleição e somente até o momento de dar seu voto, muitas vezes trocado por um pouco de alimento, algumas telhas, tijolos, areia e cimento, tão comum em eleições passadas e hoje, pelo que se ouve falar pelas esquinas, por uns trocados. Falta conscientização.

No planeta, mais de 500 milhões de seres humanos vivem abaixo da linha de pobreza e, o que é mais triste ainda, cinco milhões de crianças morrem de fome anualmente. Aqui no Brasil os números não são nada animadores. É mais de 25 milhões de crianças e adolescentes, isso sem contar os adultos, que podem chegar também a esses números estratosféricos, sem nenhuma perspectiva de vida digna, pois passam fome e privações em meio à fartura. Esperar o que dessa gente, caso a situação não mudar para melhor? Com certeza mais crianças e adolescentes vivendo nas ruas, abandonadas à própria sorte, a mercê de traficantes, cheirando e consumindo drogas, se prostituindo, praticando furtos, assaltos e assassinatos. Essa é a realidade das ruas, extremamente cruel, onde não existe uma mão amiga que os possa orientar e amparar, muito menos programas oficiais de ajuda. Existem alguns programas de ajuda particular, mas são pouquíssimos. Podemos imaginar o destino final dessas pessoas que nunca tiveram uma oportunidade decente na vida. Construir mais prisões não é a solução e somente preces e cruzar os braços também não resolve o problema. É necessário agir, tomar atitude firme e duradoura com fé e, com inspiração Divina, os problemas poderão ser resolvidos de modo satisfatório. Aí sim, os pedidos de Natal e Ano Novo terão um significado maior, as esperanças renovadas, na certeza de serem realizados.

O quadro é alarmante e tende a se agravar ainda mais, em face da enorme concentração de renda em mãos de uns poucos e da globalização, em que poderosas companhias transnacionais, banqueiros e da agiotagem financeira internacional levam absoluta vantagem, nos mais diversos setores da economia mundial, numa desenfreada acumulação de riquezas, jamais vista no mundo dos negócios, onde ganância e rolo compressor são parceiros no dia-a-dia, fazendo com que o abismo entre ricos e pobres se torne cada vez maior. Países caem de joelhos exauridos (Grécia, Espanha, Portugal e diversos países africanos são exemplo atual), aumentando a legião de desempregados, de famintos, desagregando famílias, gerando incertezas, ranger de dentes, ódios e miséria humana, em proporções gigantescas. É o Apocalipse acontecendo aqui e agora, a nível mundial e, ao que parece, ninguém se da conta disso, sempre com pressa em gerir uma avalanche de compromissos que nunca acaba e não dispõe de tempo para observar que o mundo está desabando ao seu redor ou, na melhor das hipóteses, que não o possa atingir. Somente dá-se conta quando já é tarde demais.

Reverter o quadro de pobreza absoluta é um desafio enorme, mas, para que isso realmente possa acontecer, é necessário que os governos, espalhados pelo planeta, invistam maciçamente em programas específicos, que vão desde a ação social à participação das rendas auferidas no país. Alavancar a indústria, agricultura e comércio com dezenas de milhões de postos de trabalho façam parte desses programas, como também construção de moradias, saneamento básico, saúde e educação. É um longo caminho a ser percorrido, mas necessário. No entanto, o maior entrave que se observa, é a falta de vontade política desses governantes, geralmente acomodados, usufruindo das benesses que o poder oferece. Ao que parece, ficam deslumbrados e facilmente se esquecem das populações que os elegeram. Os reclames das massas jamais se adentram em seus suntuosos palácios, onde a vida corre maravilhosamente bem, com gastos mirabolantes, enquanto que o povo humilde e sofrido deseja e pede, principalmente, em época de Natal, apenas comida, nada mais que comida, na esperança de seus pedidos serem atendidos. Entra ano e sai ano e tudo continua como antes, talvez até um pouco pior, mas o povo tem fé e esperança de que vai mudar e nessa longa e triste jornada muitos ficam pelo caminho precocemente, pelo fato de não terem sequer um prato de comida e o medicamento necessário. Isso é triste, muito triste, mas é a realidade incontestável, em pleno século 21, enquanto que se gastam centenas de bilhões de dólares em programas espaciais, em armamentos e outros projetos mirabolantes, anualmente, no mundo, centenas de milhares de seres humanos morrem de fome e por doenças, isso sem contar as constantes guerras, onde preciosas vidas são ceifadas diariamente.

Parece até criancice, mas muitas vezes chegamos a pensar que Deus poderia vir até nós com um bastão de beisebol na mão e baixar no lombo de muita gente para que a as coisas se encaixem de uma vez por todas, mas por outro lado, lembramos que Ele nos concedeu o dom do livre arbítrio, de modo que ganância, poder e dominação são uma constante. Haja paciência!

Que este seja um bom Natal, que haja de fato consciência natalina e que o Espírito do Natal contagie toda a humanidade, fazendo com que os corações empedrados sejam somente corações e que todos possam pensar e agir com o coração e mente aberta. Somente assim poderemos viver em um mundo verdadeiramente humano, em paz, onde o estender de mãos poderá ser uma constante e a vida valorizada em sua plenitude. Que o Senhor Deus possa derramar suas bênçãos, de modo abundante, sob a face da Terra. Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

ORLANDO SABKA
                                                           E-mail: osabka@terra.com.br           

Rondonópolis/MT, Natal de 2012.



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mato Grosso: Estado incinerou 55 toneladas de medicamentos


Estado incinerou 55 toneladas de medicamentos vencidos, aponta TCE

Relatório do conselheiro Luiz Henrique Lima aponta a má gestão durante administração de Pedro Henry e Vander Fernandes à frente da Secretaria de Estado de Saúde, um dos motivos de reprovação das contas e pedido de afastamento do atual secretário

ALIANA CAMARGO
Entre as 52 irregularidades apontadas pelo relator Luiz Henrique Lima do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a incineração de 55 toneladas de medicamentos e insumos vencidos demonstra, segundo o relator, a má gestão de Pedro Henry e Vander Fernandes à frente da Secretaria de Estado de Sáude de Mato Grosso. O parecer do relator foi por ato de improbidade administrada nas duas gestões.As 55 toneladas de medicamentos se referem a gestão de 2011, quando Henry ficou a frente da SES pelo período de 1 de janeiro a 15 novembro, sendo substituído pelo secretário-adjunto Vander Fernandes, que atualmente responde pela pasta. Ambos foram multados em R$ 53.440,00 e R$ 36.232,22, respectivamente. O relator conselheiro substituto Luiz Henrique Lima observou ainda, que a Central de Abastecimento de Insumos, administrada pela Organização Social de Saúde Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), não está prevista por decreto e nem por lei. A recomendação é que o Estado regularize a situação.
Marcos Negrini/Secom-MT
Centro de distribuição de medicamentos do Estado; 55 toneladas de remédios vencidos incinerados
Hipernotícias acompanha durante meses a falta de vários medicamentos na Farmácia de Alto Custo do Estado, um contrassenso apontado pelo relatório do conselheiro Luiz Henrique Lima, já que os medicamentos descartados poderiam ser utilizados pela população.O relatório do conselheiro, contendo 200 páginas, concluiu também que o Estado não disponibilizou nenhum valor para ações de prevenção da dengue para o ano de 2011, à cidades do interior de Mato Grosso. Apenas algumas ações pontuais foram realizadas com recurso da União.Pela falta de ações de prevenção e políticas de combate à dengue no ano anterior, o Estado se tornou o primeiro no país em número de notificações em 2012. Somente pelo período de 1º de janeiro a 14 de novembro de 2012 os casos notificados foram de 40.041. O relator conselheiro substituto Luiz Henrique Lima orientou que seu relatório seja enviado para o governador Silval Barbosa, para a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência da Assembléia Legislativa e para o Ministério Público para adoção de medidas cabíveis.Além das multas aplicadas a Pedro Henry e Vander Fernandes, servidores da SES também foram condenados a pagar multa, são eles: secretário Adjunto Executivo à época, Edson Paulino de Oliveira, multado em 51 UPFs (corresponde a R$ 2.725,44); Cibele Makiyama Martins, multada em 11 UPFs (R$ 587,84); e Daude Jaber Abdala em 11 UPFs(R$ 587,84). OUTRO LADOSegundo a Secretaria de Estado de Saúde, o secretário Vander Fernandes vai recorrer da decisão do Tribunal de Contas do Estado. Veja a falta de medicamento na SES no início deste ano:Faltam 30 medicamentos na Farmácia de alto custo de Mato Grosso

http://www.jornalodiario.com.br/TNX/conteudo.php?sid=179&cid=19902

domingo, 25 de novembro de 2012

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: O DIREITO DOS ANIMAIS

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: O DIREITO DOS ANIMAIS: Amigos, às vezes me entristeço e fico chateada com alguns integrantes de ONGs agressivos e até mal-educados, com postagens desagradáve...

O DIREITO DOS ANIMAIS



Amigos, às vezes me entristeço e fico chateada com alguns integrantes de ONGs agressivos e até mal-educados, com postagens desagradáveis na rede social, (a maioria JÁ EXCLUI) que escrevem coisas sem pensar...
Bem sabemos que as pessoas mais pobres e humildes que tem seus animaizinhos e os tratam com AMOR, dividem com eles sua própria comida, quando estes animaizinhos adoecem a pessoa não tem de onde tirar o dinheiro para o tratamento, clínicas e hospitais veterinários tem um custo elevado, então estas pessoas das ONGs criticam duramente, sem CONHECER A VERDADEIRA REALIDADE!
Quem me passou a Dica sobre os  DIREITOS foi a Elisabete de Mello, advogada e defensora dos Direitos dos Animais!
Esta sua iniciativa é digna de elogios, pois quem pode, quem tem conhecimento das Leis e Direitos , tanto humanos como animal deve orientar, auxiliar e esclarecer! Parabéns!

Procure a OAB de sua Cidade. Peça a nomeação de um defensor público. O animal tem direito à cura: 
https://www.facebook.com/pages/A%C3%A7%C3%A3o-reivindicando-tratamento-m%C3%A9dico-a-animais-pobres/

Precisamos EXIGIR que os municípios (prefeitos) CUMPRAM  seu dever para com a população! Os Centros de Controle de Zoonoses- CCZ devem COMEÇAR a prestar serviços REAIS à população humana e animal, pois  lá DEVERIA INICIAR A SAÚDE PÚBLICA de verdade! Hoje tem como função ser um cabide de empregos políticos, um matadouro! Exames coletados não são sequer realizados!
Cada CCZ possui dois ou mais veterinários que PODEM e DEVEM fazer mais do que apenas “campanha de vacinação” uma vez ao ano! E é de lá que parte as ações de controle de vetores (Leishmaniose e outras patologias)...E é evidente que há um grande, digamos, equívoco, pois o vetor prolifera de forma assustadora, vitimando cães e pessoas...
Alguns coordenadores ficam APENAS coletando insetos...Isto é ‘cortina de fumaça’! Precisamos AÇÕES e ATITUDES EFETIVAS! A única ação desenvolvida (ERRADA!) tem sido a eliminação sistemática de cães...
Matem os mosquitos, por favor!!!! Ou distribuam gratuitamente, coleiras para os cães e para as PESSOAS!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

caos completo...



Ruas abandonadas, buracos, terra sobre as ruas, muita terra... O descaso é total! O trânsito está uma loucura, ruas são bloqueadas SEM AVISO, para algum tipo de reparo...
Muitos bairros questionando a falta de água...

Sobre a Saúde, posso dizer o que? A farmácia municipal não tem medicamentos...

Por que este abandono?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"Meu Amigo Petista"...


Recebi este artigo, enviado por um amigo e achei que era impossível ler e não publicar!!!  BiaLopes




Tenho um amigo petista (pessoa incrível e honestíssima), que escreveu sobre o relatório da OIT - Organização Internacional do Trabalho, mostrando que a pobreza no Brasil caiu 36% em 6 anos, e dizendo que deve ter gente mordendo os cotovelos de tanta raiva. Não resisti e respondo publicamente. * Elizabeth Rondelli


         'Rir com dente é fácil'.
Quero ver agora que o preço das commodities caiu, que o modelo de exploração de petróleo criado pela presidenta prova-se inviável, que a Petrobras não consegue mais segurar a inflação artificialmente baixa, que o pibinho petista não vai sequer chegar a 2%, que o Brasil começa a ser encarado como um país onde é difícil fazer negócio por tanta intervenção e achaques às empresas, que o prazo razoável de fazer as importantes reformas (previdenciária, tributária, fiscal, política...) já venceu, que não houve um mísero progresso nas variáveis que impactam o aumento da produtividade e da competitividade (infraestrutura, educação, ciência e tecnologia), que todos os esforços foram direcionados à anabolização dos números no curto prazo em detrimento da poupança e do investimento no longo, que os sete (eu disse SETE) pacotes lançados nos últimos meses para tentar ressuscitar o paciente moribundo mostraram-se tão patéticos quanto as pessoas que os maquinaram, que as famílias estão endividadas até o talo de tanto estímulo ao consumo, que a arrecadação já dá demonstração de queda (mesmo com o aumento das alíquotas, o que representa perda real em base tributável — ou atividade econômica)...
Eu poderia continuar por mais uma semana elencando a sequência de burradas dos governos petistas. E olha que eu nem entrei no mérito moral — aí, é "capivara" mesmo, ficha policial.
Com economia aquecida e uma carga tributária boçal (em ambos os sentidos: quantidade e qualidade), é fácil ter muito dinheiro para gastar. Distribuir aos pobres parece coisa de gente de bom coração. Renda na mão de pobre vira consumo e consumo conta para o PIB. E, na mão de petista, vira voto na certa. Mas, agora que o dinheiro vai começar a rarear, quero ver onde vai estar o coração dessa gente. Ou vão cravar mais fundo os dentes no setor produtivo da sociedade ou vão ter que escolher o que deixa de receber recursos. Tenho certeza de que o caixa 2 das campanhas eleitorais deles está garantido — até porque este parece ser (por mais surreal que possa parecer) o ÁLIBI dos 36 réus do mensalão.
O fato é que, 10 anos depois, o pobre brasileiro pode ter ficado momentaneamente menos pobre na carteira, mas não se tornou um milímetro mais capaz de enfrentar os desafios do mundo moderno em que o país compete. Basta ver que os analfabetos funcionais das faculdades de gesso do Luladdad chegam a 38% (é inacreditável, mas é verdade).
Acabada a farra da gastança, voltaremos para a mesma estaca em que estávamos antes. Um pouco piores, na verdade, graças aos retrocessos que representam os constantes ataques às instituições da sociedade (a Justiça, a liberdade de imprensa, a independência dos poderes, o que restava de honradez no Congresso, a política externa que deixou de servir à nação para se dobrar a um projeto particular de poder...) e às bases da economia de mercado tão sólidas que os petistas herdaram de seus antecessores mais capazes (a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Bolsa Escola — este, sim, carregava uma contrapartida que produzia um efeito positivo no longo prazo em vez de boçalizar a população com esmola–, a autonomia do Banco Central, a confiabilidade dos dados oficiais, o modelo de privatização, o ordenamento jurídico que atraiu o investidor estrangeiro, a estabilidade econômica e de regras...).
Eu não mordo os cotovelos porque as pessoas estão menos pobres. Mordo de ver que o PT transformou em mais um vôo de galinha a maior oportunidade que o Brasil jamais teve de entrar definitivamente para a elite global. Mordo de ver que gente inteligente como você não consegue perceber a destruição do nosso futuro que está sendo promovida dia após dia por gente que só quer se locupletar e perpetuar seu poder sobre a máquina estatal — cada dia maior e mais nefasta para a economia e, por extensão, à sociedade. Mordo de ver que estamos abandonando as fontes que trouxeram riqueza para este país para nos alinharmos cada dia mais aos membros do Foro de São Paulo — do qual fazem parte o mais abominável ditador do século na América do Sul e o grupo narco-guerrilheiro que ele apóia no país vizinho. Mordo de ver que gente do bem ainda se alinha com os maiores bandidos que já ocuparam o poder central deste país. Mordo de pena. Mordo de tristeza. Mordo de desesperança.

 *Elizabeth Rondelli, doutora em Ciências Sociais, professora aposentada das Universidades Federais do Rio de Janeiro e Juiz de Fora


 

sábado, 11 de agosto de 2012

RESTAURAÇÃO DO ACESSO AOS BAIRROS

Uma situação de alto risco para os moradores dos bairros D. Osório, Residencial Marechal Rondon e Nova Era!



Uma via que estava causando grande preocupação aos moradores de vários bairros, os quais o principal (e único) acesso é este, começa a receber atenção de parte do município, tendo iniciado hoje, 10 de Agosto, as obras de restauração, depois de uma longa espera...

A erosão foi corroendo.O risco que os moradores corriam ao utilizar esta via era grande! 
Metade do asfalto da rua já havia afundado, dentro do córrego.

maquina removendo terra, e grandes blocos de pedra.



para ter uma ideia do estrago na via observe a máquina...

Remoção de entulhos...

O trânsito foi desviado pelas ruas laterais (sem asfalto), o que aumenta a  poeira no local. Importante e necessário que o caminhão pipa molhe estas ruas, para diminuir o transtorno causado aos moradores do local.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Martha Azevedo Pannunzio, uma mulher que disse à presidente Dilma algo que ela PRECISAVA OUVIR...

Na verdade ela escreveu o que ela precisava ler...Espero que ela tenha entendido e ponha em prática! O interessante é eu ter feito a postagem anterior questionando "mudanças" que houveram e foram péssimas e depois recebi o post de Martha!



Trecho de uma carta da sra. Martha Azevedo Pannunzio à Presidente Dilma depois de seu discurso de dia das Mães. Esta brasileira, de Uberlândia, pensa como nós.

"Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente. Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta."
******

E acreditem, há um projeto de Lei exatamente com este tipo de conteúdo: PLS2.2012, pouco difundido porque querem que a população continue vivendo de pão e circo!

Assinem esta petição:http://www.avaaz.org/po/petition/PELA_INCLUSAO_IMEDIATA_EXTRAPAUTA_DO_PLS_22012_Formacao_Etica_Social_e_Politica_do_Cidadao_2/?fiJkZab&pv=4

E apoiem este pensamento!!!

assinem as outras petições
http://www.facebook.com/queroofimdacorrupcao/app_190322544333196



Este é o post na íntegra. Leia, comente e REAJA! QUESTIONE! COBRE AÇÕES!

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: VANDALOS DESTROEM PRAÇA DE EXERCÍCIOS

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: VANDALOS DESTROEM PRAÇA DE EXERCÍCIOS: ... no Residencial Marechal Rondon Desde que foi instalada a academia na praça do bairro meninos do PETI vem destruindo sistematicament...

VANDALOS DESTROEM PRAÇA DE EXERCÍCIOS

...no Residencial Marechal Rondon

Desde que foi instalada a academia na praça do bairro meninos do PETI vem destruindo sistematicamente os equipamentos.
São crianças ainda e sem a menor parcela de educação ou respeito!
À noite, grupos de meninos e jovens mais velhos ali se reúnem para praticar todo tipo de vandalismo e esta noite até colocaram fogo num dos equipamentos!

Vou fazer uso de parte das palavras da jornalista Kalynka Meirelles para reforçar o que digo: 
Enquanto cidadã me sinto indignada por uma pessoa dessa ser presa num dia e solta no outro e ainda rir da minha cara ou tentar me intimidar, por que a lei está do lado dela e não do meu que não furto, pago meus impostos e cumpro as leis, que país é esse que as coisas retrocedem?

Não bastam Leis mal elaboradas e mal aplicadas ainda vem um político desavisado querendo falar em “reeducação”... Ora, ora... Invista, senhor político, em escolas de período integral, bons profissionais, cursos profissionalizantes!  É de criança que se aprende, tanto para o bem quanto para o mal! Depois, quando se tornar adulto, se foi bem educado e ensinado quando criança será uma pessoa íntegra, honesta e responsável.
É triste dizer, mas muitas crianças que ai estão sequer chegarão à idade adulta... O envolvimento com pequenos delitos evoluirá para coisas mais graves, drogas e trafico e qual é o futuro?

Caso não seja morto por traficantes poderá ser morto durante um assalto!
O programa chamado PETI nada mais é que um aperfeiçoamento de meninos malandros! Se não possui boa índole sai pior! Muitos destes meninos (crianças ainda) já provocam medo nas pessoas! Vi um destes moleques destruindo um dos equipamentos e, quando um professor que ali estava chamou a atenção do moleque, para que não estragasse o aparelho o menino ficou muito agressivo e tive uma certeza: Se ele tivesse até uma faca de cozinha ele atacaria o professor!

A justiça poderia resgatar os valores que estes malandros poderosos da política roubaram e aplicar em Educação de Verdade, recolher estes menores e dar a eles ensino verdadeiro: educação e profissão!


sábado, 21 de abril de 2012

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: DESCULPEM EU ESTAR ‘GRITANDO’, MAS: CUIDADO! A LEI...

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: DESCULPEM EU ESTAR ‘GRITANDO’, MAS: CUIDADO! A LEI...: Agora, em primeiro lugar, é necessário tratar os animais doentes... Centenas e centenas foram eliminados... Mas, preciso da 'força' de todos...

DESCULPEM EU ESTAR ‘GRITANDO’, MAS: CUIDADO! A LEISHMANIOSE MATA MESMO!

Agora, em primeiro lugar, é necessário tratar os animais doentes... Centenas e centenas foram eliminados... Mas, preciso da 'força' de todos os grupos, ONGs para CONSCIENTIZAR a SAÚDE PÚBLICA para a eliminação dos vetores! A isto chamo de MEDICINA PREVENTIVA, isto NÃO DEIXAR a doença se instalar! A população ignora, mas existem MUITAS PESSOAS com Leishmaniose, correndo risco de morrer... Esta patologia age silenciosamente no organismo, tanto dos cães quanto das pessoas... Pode parecer, inicialmente, um simples mal-estar!
As pessoas se preocupam, fazem o que podem (e sabem), mas os cuidados técnicos ‘estão’ sob o comando dos municípios, estados e federação! Eles possuem as verbas para as ações de controle e erradicação, mas há mais de 20 anos NÃO FAZEM O CORRETO, O QUE DEVERIA SER FEITO!!!!
Para isto é necessário o envolvimento de TODOS para cobrar estas ações!
Se APENAS tratar os animais doentes, APENAS colocar coleiras neles e deixar o mosquito se reproduzindo aos milhares... Tem mais: O mosquito precisa e vai sugar, pois é de sangue que ele vive...
Adivinha o sangue de QUEM o mosquito vai sugar e TRANSMITIR a patologia terrível, a Leishmaniose? Vai sugar O SEU SANGUE, DOS SEUS FILHOS, O MEU E DA MINHA FAMÍLIA!
O Ministério da Saúde, em sua “cômoda redoma” está lá, distante e despreocupado... Este órgão é de onde partem as ações voltadas à Saúde Pública de todo o Brasil. A eles compete determinar, fiscaliza e exigir que estados e município executem as ações corretas!
O Ministério fornece os insumos aos estados e municípios, mas aqui no Mato Grosso lamentavelmente a pessoa RESPONSÁVEL pelos 141 municípios insiste em manter uma metodologia incorreta e ineficaz, sendo que FAZER O CERTO seria o melhor, pois as cidades gastariam menos tendo que dar atendimento aos doentes, as empresas tem perdas, pois funcionário doente, seja por Dengue, Leishmanioses e outras doenças vetoradas por insetos representam perdas financeiras...
ESTA É A VERDADE:
Preste atenção! Esta lista abaixo apresenta produtos químicos para combater a DENGUE e outros vetores, que cada Secretaria Estadual de Saúde solicita ao Ministério da Saúde, verifique que o inseticida correto e adequado para eliminar os vetores da Dengue faz parte desta lista e o MS fornece, basta solicitar!
Inseticidas, larvicidas e equipamentos enviados aos estados
Rondônia
9.000 cargas de Alfacipermetrina¹
2.000 quilos de Temephos²
3.600 quilos de Cipermetrina¹
10 nebulizadores portáteis motorizados
12 borrifadores manuais
5 equipamentos de nebulização acoplados em veículos para fumacê
Acre
7.500 cargas de Alfacipermetrina¹
1.280 litros de Deltametrina¹
15.000 quilos de Temephos²
20 quilos Diflubenzuron²
Mato Grosso
6.000 cargas de Alfacipermetrina¹
6.380 litros de Deltametrina¹
30.000 quilos de Temephos²
Mato Grosso do Sul
33.000 cargas de Alfacipermetrina¹
2.700 litros de Deltametrina¹
50 quilos de Diflubenzuron²
16.000 quilos de Temephos²
25.021 quilos de BTI²
6 equipamentos de nebulização acoplados em veículos para fumacê
Goiás
7.500 cargas de Alfacipermetrina¹
2.100 litros de Deltametrina¹
300 quilos de Diflubenzuron²
6.000 litros de Malathion¹
170.000 quilos de Temephos²
Minas Gerais
106.500 quilos de Temephos²
5.000 cargas de Alfacipermetrina¹
2.000 litros de Deltametrina¹
8.000 litros de Malathion¹
460 quilos de Diflubenzuron²
6.000 quilos Fenitrothion¹
26 equipamentos de nebulização acoplados em veículos para fumacê
São Paulo
2.800 cargas de Alfacipermetrina¹
17.000 litros de Malathion¹
13.682 quilos de BTI²
4.000 quilos de Fenitrothion¹
15.000 quilos de Temephos²
8 equipamentos de nebulização acoplados em veículos para fumacê
FONTE: SVS EM REDE é editado pelo Núcleo de Comunicação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Por que este coordenador insiste no erro? É tão fácil corrigir! Será que não ‘pesa na consciência’ (se é que ele tem) as mortes pela DENGUE, a LEISHMANIOSE, causadas pela ineficiência e inoperância de suas ações erradas????
Olha a situação epidêmica em Cuiabá, que se alastra por todo o Estado!
Já passou da hora de alguém tomar providências neste sentido! Ou ficaremos novamente (sob risco) assistindo a monumental e avassaladora epidemia que se alastra sobre o Mato Grosso?
E outro erro: Colocar o exército LIMPAR terrenos baldios, obrigação dos municípios! O trabalho (importantíssimo) do Exército seriam as estratégias de aplicação do fumacê, de FORMA CORRETA, com o óleo adicionado, para aderência, obedecendo a horário, velocidade e aplicações corretas!
Até quando a população permanecerá em silencio olhando seus filhos, sua família ser morta por um miserável mosquito e um incompetente e radical coordenador que não PERCEBE e CORRIGE OS ERROS cometidos?
Desculpem meus leitores, mas não estou aqui escrevendo para “passar a mão na cabeça” de ninguém! Acordem! Reajam! Cobrem as ações corretas!

domingo, 1 de abril de 2012

Revista VEJA - Romário: `de mais de 500 deputados, uns 400 não querem saber de nada´

Se todos denunciassem e cobrassem providencias assim como Romário tem a coragem de fazer as coisas poderiam mudar!

Leia esta entrevista, na Revista VEJA:

"Ele foi craque nos gramados, mas quando chegou à Câmara dos Deputados viu que o jogo ali era mais bruto que o dos zagueiros desleais que enfrentou. O "baixinho", porém, não desiste

Eleito com 147000 votos pelo Rio de Janeiro, Romário, 46 anos, chegou à Câmara dos Deputados em Brasília, no ano passado, com o afiado instinto de artilheiro que fez dele um dos maiores craques do futebol brasileiro em todos os tempos. Romário, porém, logo descobriu que seria difícil jogar naquele campo. "Aquilo ali é o palco que uma panelinha de políticos usa para dar show na TV", diz o deputado de primeira viagem do PSB, que, descrente da política partidária, concentrou sua ação parlamentar na defesa da causa dos deficientes brasileiros. São de sua autoria duas iniciativas que melhoram a renda e dão mais garantias a eles. Desde que Ivy, sua sexta filha, fruto do terceiro casamento, nasceu com a síndrome de Down, há sete anos, Romário se entregou a ela e à luta para tornar melhor a vida das pessoas portadoras de necessidades especiais. Disse Romário a VEJA: "Essa menina mudou minha vida".

Como é sua vida como deputado em Brasília? Evito frequentar os mesmos lugares que os políticos. Na verdade, fujo deles. Não é por nada, não, mas, com exceção de um ou outro, prefiro esbarrar com essa turma só mesmo nos corredores do Congresso.

Não são boas companhias? Fiz amizade com um pessoal, mas, vou lhe dizer uma coisa, ali só uma minoria de gente vale a pena conhecer. De mais de 500 deputados, uns 400 não querem saber de nada. Nada mesmo. Dão as caras, colocam a digital para marcar presença e se mandam. Vejo isso o tempo todo. Virou cena tão comum que ninguém demonstra um pingo de constrangimento em fazer o teatro. Muita gente ali ocupa cargo de líder, é tratada como autoridade, mas está no quarto, quinto mandato e nunca propôs nem uma emendazinha. Como pode? Passam anos no bem-bom do poder sem cumprir uma vírgula do que prometeram. Mas, quando vão à tribuna, os caras falam bonito que só vendo.

Qual é o estilo Romário na tribuna? Até hoje, consegui falar duas vezes porque fui sorteado. Tirando o sorteio, só dá para iniciantes como eu terem acesso à tribuna nos horários em que o plenário está às moscas. É a panelinha que manda. Os donos do microfone são os líderes e os deputados com mais tempo de casa. Eu mantenho o estilo Romário, sem muita firula nem enrolação. Às vezes, me embaralho com o nome das coisas. É muita sigla e título para decorar: "Vossa excelência" para cá, "líder" para lá. Se tenho dúvida, pergunto para alguém do meu lado ou procuro a resposta na internet. Até aí, tiro de letra. Mas a tribuna ainda é um lugar muito estranho para mim.

Estranho por quê? O debate não segue uma linha lógica de raciocínio porque a maior preocupação ali é dar show para a televisão. Outro dia, um deputado começou a falar de salário mínimo. Aí, um outro chegou e ficou discursando sobre a ponte que tombou na cidade dele. Ou seja, a conversa não chegou a lugar nenhum. Uma loucura. Quando pisei lá pela primeira vez, aquilo me deprimiu. Queria fugir. Pensava o tempo todo: "Cara, me meti numa roubada". Mas fui me acostumando e, mesmo com essas esquisitices, estou gostando. No Brasil, falou que é político, as portas se abrem na mesma hora.

Aconteceu com você? Mesmo sendo o Romário, antes eu ligava cinco, dez vezes para o Ministério do Esporte, em busca de parceria para alguns projetos, e ninguém me retornava. Agora, é completamente diferente. Às vezes, leva um pouco de tempo, mas as pessoas me recebem, me ouvem. O poder atrai. Para aprovar minhas propostas, falei com ministro, líder da oposição, todo mundo.

Recebeu tratamento de deputado ou de celebridade do futebol? No começo, não teve jeito. Entrei para o grupo das "celebridadezinhas" do Congresso. Fazer o quê? Mas acho que já me distanciei bastante daquele grupo. Tem cara famoso ali só esquentando cadeira. Nunca dá o ar da graça no plenário nem faz nada de útil. Até daria nome aos bois, e olha que não são poucos, mas, sabe como é, daqui a pouco preciso do apoio de um e outro e acabo pagando caro pela língua.

Você foi bem recebido pelo alto clero, os caciques da Câmara dos Deputados? Me dou mais com os novatos e com o pessoal da pelada (entre eles, o ex-boxeador Popó, do PRB-BA, e o ex-goleiro do Grêmio Danrlei, do PSD-RS). Agora, vamos combinar que essa coisa de alto e baixo clero não tem valor nenhum. De fora, todo mundo acha que lá no alto está a nata da nata, mas isso é balela. O que mais tem no andar de cima é gente que não se coça para nada, quando não sai por aí se metendo em pilantragem.

Pelo que você viu até agora, dá para fazer carreira na política? Talvez. Fizeram, no ano passado, uma pesquisa de intenção de voto para a prefeitura do Rio e eu apareci com 6% logo de saída. Fiquei animado, mas o meu partido decidiu apoiar o Eduardo Paes (PMDB) e eu desisti de concorrer desta vez. Posso também seguir carreira de comentarista de futebol. É uma das profissões mais fáceis do mundo. O que mais tem por aí é palpiteiro que não entende nada do negócio se dando bem. Gente que, quando teve a chance de botar toda essa sabedoria em prática, no campo, só deu vexame.

O que acha da atual seleção brasileira? Sempre gostei do trabalho do Mano Menezes, o atual técnico da seleção, mas se o time ficar nesse nível aí, jogando essa bolinha, talvez seja hora de pensar em mudar de treinador. Está duro ficar na frente da televisão vendo jogo do Brasil. Ser técnico de futebol é bem mais complicado do que ser comentarista. Eu treinei o Vasco por dois jogos e saí com a certeza de que não levo jeito para a coisa. É muito ego de jogador para administrar. Sinceramente, se aparecesse um Romário na minha frente, não conseguiria aturar o cara.

Por quê? Eu era muito chato. Para começar, me achava o máximo. Passava dos limites e não estava nem aí. Se era o melhor, queria os meus privilégios. Cada um que conquistasse os seus. Mulheres na concentração era o básico. Com 18 anos, virei milionário e fiquei completamente deslumbrado. Era um favelado e, de repente, podia escolher carro, casa, roupa de marca. Tinha a mulher que eu quisesse. Por isso, entendo o comportamento de um jogador como o Neymar. Ele sou eu uns vinte anos atrás. É um tipo diferente do Adriano, por exemplo.

Em que o Neymar e o Adriano são diferentes? O Adriano gosta de voltar para as raízes. Prefere viver na comunidade a morar no Leblon. Aliás, comunidade não. É favela mesmo. E ali, claro, tem mais risco de se envolver com problemas. Eu às vezes visito a favela onde nasci, o Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mas prefiro viver na Barra da Tijuca, com a rede de futevôlei a dez passos do meu apartamento e do lado do shopping onde compro meus ternos Armani.

Por que deixou de pagar a pensão de uma de suas ex-mulheres? Por uma questão matemática. Para mim, dez dividido por dois é cinco. Para a Mônica, é oito. Vai fazer o quê? Toda semana tenho de comparecer a alguma audiência porque ela me colocou na Justiça. Já virou rotina. Esse foi meu primeiro casamento. Eu tinha 20 e poucos anos. Pode ter gente que não bota fé nisso, mas mudei muito com o nascimento da minha filha caçula, a Ivy.

Qual foi sua reação quando soube que ela nasceu com síndrome de Down? Fiquei em choque nas primeiras horas depois do parto. A Isabella (mãe da menina) tinha feito dois exames no pré-natal. O primeiro indicava que o bebê tinha um risco razoável de nascer com Down. O segundo praticamente descartou a hipótese. Então, não estava preparado para aquilo. Quando o médico me avisou, eu me perguntava: "Por que isso foi acontecer logo comigo? O que eu fiz de errado?". Já tinha cinco filhos, todos eram normais. Eu mesmo quis dar a notícia à Isabella. Disse: "Nossa menininha nasceu diferente". Ela sorriu, emocionada, e respondeu: "Calma, vai ficar tudo bem". A reação dela me deu muita força.

Em algum momento você pensou em esconder a situação? Nunca. O médico ainda não tinha nem diagnosticado qual era a síndrome de Ivy quando deixei o hospital e fui treinar. Naquele tempo eu jogava no Vasco. Convoquei a imprensa e contei: "Minha filha nasceu. Ela não é perfeita, mas estou muito feliz". Desde o começo, tive o instinto de deixar tudo bem transparente. Se o próprio pai age com preconceito, escondendo a criança, ela vai ter pouca chance de ter uma vida legal. Sei de muitos pais que rejeitam o filho com Down, a ponto de não saírem de casa com ele. Pagam uma babá e deixam a criança de lado, como se não fosse sua. Depois que comecei a me envolver nesse mundo, descobri umas celebridades que têm filhos assim e jamais trouxeram o assunto à tona. Não dou os nomes por respeito, mas acho uma pouca-vergonha.

É angustiante perceber limitações em sua filha? As expectativas precisam se ajustar, claro. A Ivy tem o tipo mais brando de Down, a síndrome de mosaico, e se vira muito bem. Os primeiros quatro anos de vida foram os mais difíceis. Ela fez fisioterapia intensiva, porque tinha a musculatura mais fraca. Ainda vai à fonoaudióloga e à natação. Fiz e faço tudo o que posso pela Ivy. Hoje com 7 anos, conta até 100 em português, até 20 em inglês, identifica as cores e até as marcas de carro. Na escola, está só um ano atrasada.

O que sabia sobre a síndrome de Down antes de ela nascer? Nada. Quando o problema não é com você, ele não o sensibiliza. Depois que ela nasceu, comecei a conversar com outras famílias e a ler tudo sobre o assunto. Ainda bem que tive minha filha numa fase menos baladeira. Crianças assim precisam de muito carinho.

Ela sofre preconceito? Na minha frente, ninguém nunca teve coragem de manifestar. Mas as pessoas no Brasil ainda olham diferente para os deficientes. Felizmente, o assunto está aos poucos deixando de ser tabu. É uma de minhas bandeiras no Congresso e em casa. A Ivy é a primeira a falar sobre sua síndrome. Outro dia, a gente estava andando na rua quando cruzamos com uma menina que também tinha Down. Minha filha comentou na mesma hora: "Papai, olha, essa garota é igual à Ivy?". Perguntei como sabia disso, e ela apontou para o próprio rosto, orgulhosa, dizendo: "Porque ela é assim".

O que muda na CBF com a renúncia do presidente Ricardo Teixeira?Nada. Basta dizer que o novo presidente, o José Maria Marin, surrupiou uma medalha dos meninos do Corinthians na caradura. Botou no bolso e levou para casa. Não tenho nenhuma ilusão. Trocamos um ruim por outro pior. Que diferença faz? Eu nunca escondi minha aversão à figura do Ricardo Teixeira e não é agora que vou dar uma de elegante.

Por que você brigou com Ricardo Teixeira? É uma história antiga. Um dia, antes da Copa do Mundo de 2002, ele apertou minha mão bem firme, olhou nos meus olhos e disse, com aquela pose de mandachuva: "Romário, você está dentro do time". Ainda perguntei se o Felipão (o então Técnico da seleção Luiz Felipe Scolari) não ia se opor. Era direito dele não querer me escalar. Teixeira respondeu: "Eu mando nisto aqui. Pode fazer as malas". Três dias depois, meu nome estava fora da lista de convocados. Nunca mais me dirigi ao Ricardo Teixeira. O cara não tem palavra.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, exagerou nas críticas que fez à organização da Copa no Brasil? Ele foi arrogante e mal-educado, o que não me surpreende, mas está certo no que diz. Nosso atraso é absurdo mesmo. A Copa até vai sair do papel, mas vão erguer uns puxadinhos aqui, fazer umas maquiagens ali. Tudo mais caro do que deveria por causa da pressa. Muita gente se beneficiará disso. Pode escrever. Vai chover obra emergencial sem licitação e a corrupção vai correr solta. Como deputado, pretendo acompanhar o processo de perto e escancarar a bandalha".
Matéria completa na Revista Veja, em 18/03/2012
Fonte: Revista Veja

domingo, 4 de março de 2012

O RISCO EMINENTE DE UM GRAVE ACIDENTE





Esta rua de acesso aos bairros Jardim Nova Era, Residencial Marechal Rondon e Dom Osório, tem diariamente um grande fluxo de veículos que por ali transitam que vão desde ciclista, motos, carros, ônibus e caminhões de entregas e um grande número de alunos que diariamente passam pelo local em direção a Escola Estadual Maria Elza.
Foto
O problema já foi divulgado mas a falta de providencias persiste! Havia um comprometimento inicial de 25% e a falta de manutenção fez com que o problema aumentasse e hoje 30% da rua já está visivelmente comprometida.


O mais grave é o risco invisível, escondido sob a fina camada de asfalto, pois houve uma ação erosiva que avança por baixo do asfalto e está prestes a causar um grave acidente, podendo cair um carro ou ônibus dentro do córrego!


Esta parte toda já desabou...

A CODER limitou-se a colocar um cavalete no local e só!
É difícil entender porque não é logo feito um trabalho restaurador, ANTES da situação agravar!
Prevenção poderá evitar um acidente grave, pois um ônibus lotado de pessoas despencando no local poderá ferir muitas pessoas, ou coisa pior!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo

Luís Fernando Veríssimo diz neste seu artigo tudo o que está 'entalado' na gargante de gente como eu, como você, que não suporta tanta, desculpe a expressão, mas é a única que define: IMUNDÍCIE! Beatriz Antonieta Lopes


Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo
Publicado a 24 Janeiro 2011 por Vitalves



Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Obs.: BBB* - Big Brother Brasil

( Luís Fernando Veríssimo )

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

OUTRA AVASSALADORA EPIDEMIA DE DENGUE!

Sempre alertei, em todos os meus artigos que, a cada 04 anos a mesma pessoa poderá ser NOVAMENTE infectada! Então, todas as pessoas que tiveram DENGUE em 2007/2008 estão sob ALTO RISCO! Quem teve a primeira DENGUE agora irá ter a segunda, com todas as complicações que envolvem a 2ª Infecção pelo vírus, outros a terceira e muitos (os sobreviventes) a quarta dengue.
NÃO EXISTE VÍRUS DIFERENTES! O VÍRUS É ÚNICO!
Quando é feito as Sorologias COM Isolamento Viral (poucos fazem), o resultado mostra diferenças no exame, de pessoas que tiveram uma Dengue com quem já teve duas, três ou quatro vezes a patologia.
A DENGUE que a pessoa sofre novamente envolve reações exarcebadas dos anticorpos imediatamente produzidos pelo Sistema Imunológico (registro da infecção anterior) que reage aos antígenos (vírus).
Esta reação é aumentada devido ao fato dos Anticorpos que, entrando ‘em combate’ com o vírus invasor se voltam também contra as células, onde há o registro da Dengue anterior.
Esta ocorrência desencadeia alta produção de Anticorpos e sua luta contra o vírus destrói também a fina camada do endotélio dos vasos sangüíneos e ocorre o princípio hemorrágico.
Este rompimento da delicada camada endotelial provoca pequenos sangramentos internos (e, evidentemente, invisíveis). São vasos dos órgãos internos: Fígado, rins, pulmão, cérebro, todos são órgãos ricamente vascularizados que, com o rompimento deixam o sangue extravasar no interior do organismo.
Pequenas hemorragias que surgem causam grande desconforto ao paciente. Neste caso, a reposição de líquidos é essencial, chá, sucos e soro caseiro ajudam.
Se este rompimento de vasos for intenso o paciente está com DENGUE HEMORRÁGICA GRAVE, e necessitam cuidados intensivos (CTI), reposição de líquidos, controle da temperatura, repouso na penumbra, ingerir líquidos constantemente, banhos para regular a temperatura, juntamente com antitérmicos.
Agora pergunto: Se o atendimento básico, normal está deficiente, o que irá ocorrer durante uma EPIDEMIA como a que se anuncia?
Será que a população ira receber uma ‘capenga’ Medicina Curativa?
Por que o nosso país não muda o enfoque, elimina o vetor e garante qualidade de vida à população? Isso se faz praticando Medicina Preventiva, com a somatória das Vigilâncias Epidemiológicas e Sanitárias, isto é, eliminando vetores patogênicos que causam anuamente milhares de infecções e muitos óbitos!
Como especialista em Entomologia Médica questiono: “porque o RIO DE JANEIRO (e o resto do Brasil) espera pela ‘pior epidemia’? (http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/01/rio-de-janeiro-espera-pior-epidemia-de-dengue-da-historia.html)
O Rio de Janeiro dispõe de uma instituição de pesquisa do nível da FIOCRUZ onde reúne um grande número de pesquisadores, alguns dos quais absolutamente contrários ao uso do ‘fumacê’ (UBV), e eles SABEM PERFEITAMENTE (ou deveriam saber), ser esta a única solução para acabar com este vetor!
E, volto a perguntar: Por quê? Qual o interesse em manter este maldito vetor? Esta recusa em fazer o correto faz parte do enorme iceberg da DENGUE, do qual vislumbramos apenas a pontinha, semi oculta que está, nas lamas caudalosas da ingerência, incompetência, inoperância? As verbas envolvidas são grandes, e por que não é feito o que deve ser feito?
No início do século XX, o mosquito transmissor da doença chegou até mesmo a ser erradicado, graças à atuação do médico e sanitarista Oswaldo Cruz, que ‘batia duro’ e conseguiu erradicar o vetor e a doença
Penso que Oswaldo Cruz, se vivo estivesse, certamente sairia dando pancadas em quem não segue seus ensinamentos e não elimina o mosquito! E é lamentável que alguns que se intitulando pesquisadores, atrapalhem com teorias confusas e equivocadas o que deve ser feito!
Resumido: O Rio de Janeiro NÃO DEVERIA estar esperando a EPIDEMIA! Deveria estar agindo para evitar!
Para recordar: A epidemia envolve sempre dois anos. Isto quer dizer que haverá muitos casos em 2012 e 2013. Mas não quer dizer que não surgirão novos infectados em 2014, pois a presença constante do vetor é o sinal de alerta!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: DESCASO COM A POPULAÇÃO...

POR UMA CIDADE MELHOR, COM QUALIDADE DE VIDA: DESCASO COM A POPULAÇÃO...: Diferentemente do que apregoa em cada unidade de atendimento, em vídeos ricamente elaborados a Saúde Pública de Rondonópolis está deixando m...

DESCASO COM A POPULAÇÃO...

Diferentemente do que apregoa em cada unidade de atendimento, em vídeos ricamente elaborados a Saúde Pública de Rondonópolis está deixando muito a desejar!

O desrespeito com a saúde da população não tem medidas! Não bastam todas as mazelas causadas pelo deficiente atendimento, a falta de prevenção (Medicina Preventiva) faz com que milhares de vetores se reproduzam constantemente e o resultado são sempre novos casos de DENGUE, LEISHMANIOSE, CHAGAS e outras patologias.Não há prevenção (controle eficaz do vetor) e não há medicamento para, pelo menos, fazer a Medicina Curativa...

Medicamento em falta já se tornou um hábito. Péssimo hábito! E, para complicar ainda mais o quadro caótico a secretaria de saúde concede férias à funcionária (direito constitucional), mas não substitui a atendente por outra servidora... Resultado: Pacientes que procuram medicamentos encontram a farmácia fechada, no CAISM, (Centro de Atendimento da Mulher).

Uma das funcionárias explica:
--Tem que ir à farmácia da Policlínica...
E lá, outra servidora declara:
--Este medicamento só tem no CAISM... (Estrogênios Conjugados)...

Traduzindo, isto quer dizer, em poucas palavras:
“Se vire”... “compre” ou “Dane-se”... E a população não está ‘pedindo esmolas’ ao poder público! Está em busca de direitos! Direitos estes espezinhados e relegados a tal grau de descaso e incompetência que só o Ministério Público poderá tomar as medidas