Achei importante e estou republicando! Embora uma coisa eu questiono, não é de agora: A maioria dos profissionais, chega, atende entre 12 a 15 pessoas (rapidamente) e vai embora...Isto eu penso que deveria ser diferente... Beatriz
Milton Pires
1. Os médicos não ganham por número de consultas atendidas. Seu pagamento é fixo e ele recebe do hospital, da prefeitura, de alguma cooperativa ou outro órgão no final do mês.
2. Os médicos não determinam quais “aparelhos e exames” que um hospital público deve comprar ou colocar a disposição da população nem ganham “por fora” por cada exame pedido.
3. Os médicos não pertencem obrigatoriamente ao partido político do prefeito ou do secretário da saúde cidade.
4. Os médicos não determinam qual o tamanho dos serviços de emergências, das salas de observação nem quais as acomodações como leitos e banheiros elas devem ter.
5. O médico do SUS não pode escolher qual paciente atender. O paciente do SUS não pode escolher qual médico vai atendê-lo. “Ninguém é de ninguém.”
6. Os médicos não tem responsabilidade pela qualidade da comida que é servida nos hospitais públicos nem pela sua higiene. Os médicos não tem autoridade para separar enfermarias de homens e mulheres, de determinar as condições da visita, nem as condições para os acompanhantes dos pacientes.
7. Os médicos nem sempre estão na chefia geral dos serviços de saúde. O governo entregou essa responsabilidade para várias outras profissões como, por exemplo, a enfermagem.
8. Todo paciente que interna no SUS tem não só o direito como o dever de saber que está internado “em nome de um médico”. Ninguém pergunta ao paciente se ele concorda ou não e também não faz essa pergunta ao médico. Isso chama-se “internar pela grade de internação”.
9. O responsável final pela vida e morte dos pacientes dentro do hospital é o médico. É ele que vai assinar o atestado de óbito mas o conjunto de condições mínimas necessárias para evitar a morte de uma pessoa é muito maior que a atividade do médico e é responsabilidade DIRETA do poder público e do gestor da saúde.
10. Médicos não odeiam pessoas pobres e não fazem um atendimento diferente entre elas e as ricas em termos de conhecimento e conduta. O que os médicos não conseguem, dentro do sistema público, são as mesmas facilidades para por em prática tudo o que sabem. Isso ocorre porque o governo brasileiro é corrupto, criminoso e considera o paciente do SUS uma pessoa de segunda classe.
Dedicado com todo "carinho" à Organização Criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.
Porto Alegre, 22 de setembro de 2013.
SOS SAUDE Brasileira
Milton Pires
1. Os médicos não ganham por número de consultas atendidas. Seu pagamento é fixo e ele recebe do hospital, da prefeitura, de alguma cooperativa ou outro órgão no final do mês.
2. Os médicos não determinam quais “aparelhos e exames” que um hospital público deve comprar ou colocar a disposição da população nem ganham “por fora” por cada exame pedido.
3. Os médicos não pertencem obrigatoriamente ao partido político do prefeito ou do secretário da saúde cidade.
4. Os médicos não determinam qual o tamanho dos serviços de emergências, das salas de observação nem quais as acomodações como leitos e banheiros elas devem ter.
5. O médico do SUS não pode escolher qual paciente atender. O paciente do SUS não pode escolher qual médico vai atendê-lo. “Ninguém é de ninguém.”
6. Os médicos não tem responsabilidade pela qualidade da comida que é servida nos hospitais públicos nem pela sua higiene. Os médicos não tem autoridade para separar enfermarias de homens e mulheres, de determinar as condições da visita, nem as condições para os acompanhantes dos pacientes.
7. Os médicos nem sempre estão na chefia geral dos serviços de saúde. O governo entregou essa responsabilidade para várias outras profissões como, por exemplo, a enfermagem.
8. Todo paciente que interna no SUS tem não só o direito como o dever de saber que está internado “em nome de um médico”. Ninguém pergunta ao paciente se ele concorda ou não e também não faz essa pergunta ao médico. Isso chama-se “internar pela grade de internação”.
9. O responsável final pela vida e morte dos pacientes dentro do hospital é o médico. É ele que vai assinar o atestado de óbito mas o conjunto de condições mínimas necessárias para evitar a morte de uma pessoa é muito maior que a atividade do médico e é responsabilidade DIRETA do poder público e do gestor da saúde.
10. Médicos não odeiam pessoas pobres e não fazem um atendimento diferente entre elas e as ricas em termos de conhecimento e conduta. O que os médicos não conseguem, dentro do sistema público, são as mesmas facilidades para por em prática tudo o que sabem. Isso ocorre porque o governo brasileiro é corrupto, criminoso e considera o paciente do SUS uma pessoa de segunda classe.
Dedicado com todo "carinho" à Organização Criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.
Porto Alegre, 22 de setembro de 2013.
SOS SAUDE Brasileira