segunda-feira, 23 de setembro de 2013

10 COISAS QUE TODO MÉDICO DEVE EXPLICAR AOS PACIENTES DO SUS.

Achei importante e estou republicando! Embora uma coisa eu questiono, não é de agora: A maioria dos profissionais, chega, atende entre 12 a 15 pessoas (rapidamente) e vai embora...Isto eu penso que deveria ser diferente...   Beatriz



Milton Pires

1. Os médicos não ganham por número de consultas atendidas. Seu pagamento é fixo e ele recebe do hospital, da prefeitura, de alguma cooperativa ou outro órgão no final do mês.

2. Os médicos não determinam quais “aparelhos e exames” que um hospital público deve comprar ou colocar a disposição da população nem ganham “por fora” por cada exame pedido.

3. Os médicos não pertencem obrigatoriamente ao partido político do prefeito ou do secretário da saúde cidade.

4. Os médicos não determinam qual o tamanho dos serviços de emergências, das salas de observação nem quais as acomodações como leitos e banheiros elas devem ter.

5. O médico do SUS não pode escolher qual paciente atender. O paciente do SUS não pode escolher qual médico vai atendê-lo. “Ninguém é de ninguém.”

6. Os médicos não tem responsabilidade pela qualidade da comida que é servida nos hospitais públicos nem pela sua higiene. Os médicos não tem autoridade para separar enfermarias de homens e mulheres, de determinar as condições da visita, nem as condições para os acompanhantes dos pacientes. 

7. Os médicos nem sempre estão na chefia geral dos serviços de saúde. O governo entregou essa responsabilidade para várias outras profissões como, por exemplo, a enfermagem.

8. Todo paciente que interna no SUS tem não só o direito como o dever de saber que está internado “em nome de um médico”. Ninguém pergunta ao paciente se ele concorda ou não e também não faz essa pergunta ao médico. Isso chama-se “internar pela grade de internação”.

9. O responsável final pela vida e morte dos pacientes dentro do hospital é o médico. É ele que vai assinar o atestado de óbito mas o conjunto de condições mínimas necessárias para evitar a morte de uma pessoa é muito maior que a atividade do médico e é responsabilidade DIRETA do poder público e do gestor da saúde.

10. Médicos não odeiam pessoas pobres e não fazem um atendimento diferente entre elas e as ricas em termos de conhecimento e conduta. O que os médicos não conseguem, dentro do sistema público, são as mesmas facilidades para por em prática tudo o que sabem. Isso ocorre porque o governo brasileiro é corrupto, criminoso e considera o paciente do SUS uma pessoa de segunda classe.

Dedicado com todo "carinho" à Organização Criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.

Porto Alegre, 22 de setembro de 2013.
SOS SAUDE Brasileira

domingo, 1 de setembro de 2013

Padre Gunther questiona omissão do Governo e cobra consciência crítica da sociedade

O Padre Guther cita em seu questionamento "omissão do Governo e cobra consciência crítica da sociedade", realmente, depois que os governantes decidiram 'proibir' que os pais educassem seus filhos, que os filhos ajudarem os pais nas tarefas domésticas é "exploração infantil" e o resultado é o que vemos no dia a dia:
Garotas que sabem fazer tudo, menos lavar uma louça, limpar uma casa...E 'marmanjões' aprontando tudo nas ruas, e já devidamente ADOTADOS pelos traficantes...
Fui educada à moda antiga, graças a Deus, e assim eduquei meus filhos!
Os legisladores que ai estão, criando leis, tem eles MORAL para ditar como NÓS pais devemos criar nossos filhos? CERTAMENTE NÃO!
Beatriz Antonieta Lopes




Padre Gunther fala sobre redução da maioridade penal e cobra ações do Governo
Pároco da Catedral de Rondonópolis critica 'besteiras' no Estatuto da Criança e do Adolescente e diz que menores devem ser responsabilizados
                                                Foto: Gazeta MT- Eduardo Ramos

Eduardo Ramos e Deivid Rodrigues

Padre Gunther questiona omissão do Governo e cobra consciência crítica da sociedade

Católicos de todo o país vão aproveitar esta primeira semana de setembro para fazer uma espécie de balanço das atividades sociais e também para aprofundar a discussão sobre temas envolvendo o Estado brasileiro. Em Rondonópolis o foco principal da discussão será a situação dos jovens e a proposta de redução da maioridade penal, que tem grande apoio no município. 
Na última sexta-feira a reportagem do Gazeta MT conversou com o padre Gunther Lendbradl, que é pároco da Catedral Santa Cruz. Ele cobra mais responsabilidade de quem 'repete' a cantilena da mídia pró-redução da maioridade penal. Mas reconhece que há problemas sérios, que os adolescentes e jovens precisam trabalhar e devem ser responsabilizados por seus atos - inclusive os crimes.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao GazetaMT.

GazetaMT - Qual é a opinião do senhor sobre o aumento da participação de jovens e adolescentes nas estatísticas criminais? Como reverter isso?
Padre Gunther - Cada vez mais adolescentes e menores cometem crimes bárbaros. Isso é um fato. Aí vem a reação emocional: estes tem que ser punidos igual aos adultos. E vem também uma reação mais racional. Eu mesmo não estou de acordo com aqueles que defendem que as crianças e adolescentes não podem ser responsabilizados pelos seus atos. Acho uma besteira isso. Todos nós temos que ser responsabilizados por aquilo que a gente faz. Não concordo com a impunidade. Se ninguém é responsável pelo que faz isso é impunidade. Então eu defendo também que as crianças e os jovens devem ser responsabilizados por aquilo que praticam . Agora, eu creio que, por serem crianças, ao meu ver, precisamos entender as consequências. 
Se você leva todos eles para a cadeia vai mudar alguma coisa? Não vai mudar nada. Eu defendo que os jovens precisam de um Estatuto especial. Precisam ser responsabilizados, punidos, mas eles tem que ter a oportunidade de ser reeducados. Você veja aqui o centro de recuperação de adolescentes, é uma porcaria. O problema está aí, o governo não faz o que a lei manda.

GazetaMT - Ao invés de melhorar, o sistema piora os menores que cometem infrações?
Padre Gunther - Sim, esse é o problema. Mandam eles lá para dentro e o que eles ainda não sabem aprendem um do outro lá.

GazetaMT - A saída seria incluir esses jovens, como a igreja está sugerindo na Semana Social aqui em Rondonópolis?
Padre Gunther - O Governo, o Estado tem que promover políticas públicas para incluir os jovens. O que o Governo faz para a juventude? Nada. A escola está de mal a pior. Aos sábados e domingos elas fecham, e quê possibilidade de ocupação os jovens têm? Eles precisariam encontrar um lazer positivo, como o futebol ou um esporte qualquer em que se sintam ocupados. Não há atividades esportivas, culturais, não há nada para os jovens. E, principalmente, precisaríamos providenciar trabalho para esses jovens. Mas eles não podem trabalhar, o Estatuto da Criança e do Adolescente não deixa eles trabalhar... Então, falta bom senso. Eu penso que a Semana Social quer que a sociedade comece a refletir sobre tudo isso. Que comece a formular a sua própria opinião e não simplesmente repita o que as televisões falam. Precisamos pensar melhor, analisar melhor o que é e o que não é. E daí encontrar um caminho mais acertado.

Gazeta MT - Esse é objetivo do fórum de palestras sobre a redução da Maioridade Penal e a inclusão dos jovens', previsto para acontecer durante a Semana Social?
Padre Gunther -A comunidade de Rondonópolis, a sociedade terá a oportunidade de refletir. Precisamos despertar uma consciência crítica. Que cada um não só diga se é preciso reduzir a maioridade penal, mas saiba explicar o porquê. Queremos discutir as justificativas, ponderá-las, analisando qual tem maior peso. É importante ter uma opinião própria, ser capaz de dar razão ao que pensa.

GazetaMT - O senhor considera que se envolver nessa discussão é uma necessidade cristã?
Catedral Santa Cruz também terá programação especial na Semana Social
Catedral Santa Cruz também terá programação especial na Semana Social
Padre Gunther - Nós como cristãos vivemos a serviço das pessoas e o Evangelho nos manda levar para dentro da sociedade os ensinamentos de Jesus. No evangelho de Mateus há a regra de ouro que diz que devemos tratar o outro como gostaríamos de ser tratados. Acho que o Evangelho, a nossa fé, nos leva para dentro da comunidade. À transformar essa sociedade de acordo com a vontade de Deus, segundo os ensinamentos de Jesus.

GazetaMT - Porque a Igreja parou de realizar o Grito dos Excluídos, que costumava ser realizado dentro da Semana Social, no dia da Independência?
Padre Gunther -Não vai ter mais porque achamos que é melhor fazer uma coisa diferente, variar. Estamos querendo alcançar mais pessoas. No Grito dos Excluídos todo mundo sabia e participava, mas não queremos só gritar. Queremos fazer algo mais positivo, propor soluções.

GazetaMT - Qual é a expectativa da Igreja Católica com esta semana social aqui em Rondonópolis?
Padre Gunther -Olha, nós esperamos muita coisa. Mas penso que o principal é que depois todos continuem falando entre si sobre o que escutaram e falaram durante esta semana. Que troquem experiências, conversem e, com o tempo, ajudem a reforçar nossas atividades. Que tenhamos mais gente nos ajudando nas atividades sociais já em andamento e, ao mesmo tempo, que descubram coisas novas que ainda não estamos fazendo. Que possamos sempre prestar um serviço social melhor.



http://gazetamt.com.br/noticia/entrevista-padre-gunther-fala-sobre-reducao-da-maioridade-penal-e-cobra-acoes-do-governo/